Preocupada com a onda que toma o Brasil, a prefeitura de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, resolveu fazer uma ofensiva contra os chamados sommeliers da vacina contra COVID-19. A gestão municipal investe em campanhas nas redes sociais e orienta que, aquele que faltar à vacinação, precisa repetir o processo de cadastro.
“Se a pessoa fizer o cadastro e não se vacinar, ela é um faltante. Então ela precisa se descadastrar para cadastrar novamente”, explica a prefeitura, em nota.
A gestão descarta qualquer possibilidade de escolha, mas ainda não publicou decreto específico sobre o tema que prevê outras penalidades, como realocação para o final da fila.
Transparência
Na cidade com pouco mais de 230 mil habitantes, o cidadão é informado sobre qual vacina receberá logo na confirmação do cadastro on-line. No documento digital, são informados o local e o horário da vacinação, o nome do imunizante e do laboratório de fabricação.
Sem qualquer punição, a não ser realizar o cadastro digital novamente, o município tem apostado nas redes sociais para conscientizar a população. Em uma publicação recente, reforçou a campanha “vacina boa é vacina no braço”.
Na mesma postagem, detalhou a diferença entre três imunizantes (CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer) e esclareceu que todos possuem a mesma capacidade de imunização. Até então, a vacina Janssen ainda estava indisponível em Divinópolis.
O balanço mais recente da prefeitura, divulgada nesta segunda-feira (5/7), aponta que já foram aplicadas 120.321 doses na cidade, sendo 87.192 referentes à primeira aplicação e 31.428, à complementar - além de 1.701 de dose única.
*Amanda Quintiliano especial para o EM