A Polícia Civil vai indiciar por homicídio culposo o piloto da lancha em que estava Taynara Layla Gonçalves Barbosa, de 21 anos. Ela caiu da embarcação e morreu afogada no dia 12 de junho, na Represa de Miranda, em Uberlândia, ficando desaparecida por três dias.
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O indiciado ainda vai responder também por fraude processual e coação no curso do processo.
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Uma delas foi salva pelo namorado, mas Taynara Barbosa continuou na água e submergiu. Apesar de ter sido um acidente, a investigação apontou que havia mais pessoas que o permitido no barco – 12, quando o limite é 10.
Além disso, ninguém usava coletes salva-vidas e o piloto havia ingerido bebida alcoólica.
Uma delas foi salva pelo namorado, mas Taynara Barbosa continuou na água e submergiu. Apesar de ter sido um acidente, a investigação apontou que havia mais pessoas que o permitido no barco – 12, quando o limite é 10.
Além disso, ninguém usava coletes salva-vidas e o piloto havia ingerido bebida alcoólica.
"Foi um acidente, mas o dono da lancha poderia ter oferecido melhores condições e não tomou conta das pessoas. Ele devia e podia ter evitado o resultado, como responsável pela embarcação", explicou Marcos Tadeu.
Por isso, o homicídio é considerado culposo, quando não existe a intenção de matar.
Por isso, o homicídio é considerado culposo, quando não existe a intenção de matar.
Mas além do fato em si, segundo o delegado responsável pelo inquérito, Luiz Fernando Lançoni, o indiciado ainda tentou atrapalhar as investigações ao coagir testemunhas para apresentação falsa do caso, informando que ele não pilotava a lancha e que a vítima estava numa moto náutica.
Por isso ele responderá também por fraude e coação.
Por isso ele responderá também por fraude e coação.
"Ouvimos todas pessoas que estavam no barco. Uma das últimas testemunhas disse que viu o exato momento em que o piloto engatou a marcha. Nesse caso, há um tranco e causa desequilíbrio de quem está na embarcação. Dessa forma, ela (Taynara) caiu na represa". explicou.
As buscas por Taynara Layla Gonçalves Barbosa foram do dia 12 ao dia 15 de junho, período em que o Corpo de Bombeiros teve dificuldades no trabalho por haver informações desencontradas para os mergulhadores.
O corpo só foi encontrado depois que um morador da região indicou um ponto mais preciso para os militares.
O corpo só foi encontrado depois que um morador da região indicou um ponto mais preciso para os militares.