Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Ocupação das enfermarias cai, mas transmissão do coronavírus cresce em BH

Atual situação dos indicadores da pandemia em BH (foto: Janey Costa/EM/D.A Press )

 

Os indicadores da pandemia da COVID-19 sofreram pequenas alterações em Belo Horizonte no boletim epidemiológico e assistencial desta quinta-feira (8/7). A taxa de transmissão do novo coronavírus, por exemplo, sofreu leve alta de 0,94 para 0,95.





 

 

 

A ocupação dos leitos de enfermaria para pacientes que enfrentam a enfermidade caiu de 47,5% para 45,5%. Já a taxa de uso das camas de terapia intensiva se manteve no mesmo patamar do balanço anterior: 60,8%.

 

 

 

Dessa maneira, todos os parâmetros continuam no mesmo nível: as enfermarias e o RT no patamar controlado e as UTIs no de alerta, o intermediário.

 

 

 

A notícia boa fica por conta da situação dos leitos clínicos e de UTI. Nos quatro boletins da semana, só houve um aumento: na terapia intensiva, entre essa segunda (5/7) e essa terça (6/7).

Por outro lado, a taxa de transmissão não registrou queda em nenhum dos boletins da semana. O último decréscimo aconteceu em 29 de junho, quando o indicador saiu de 0,91 para 0,89.

Casos e mortes


 
 
BH registrou mais 17 mortes por COVID-19 nesta quinta. Agora, a cidade soma 5.904 óbitos. Em número de casos, o aumento foi de 1.221, o que faz a capital bater 243.151 diagnósticos.



Desses, o boletim informa que 5.386 pessoas ainda enfrentam sintomas da doença e 231.861 já se recuperaram, além daquelas que morreram. Ainda há duas mortes em investigação.

Na capital, morreram 3.183 homens e 2.721 mulheres vítimas da COVID-19. A maioria tinha mais que 60 anos: 4.626 pessoas. Depois, aparecem aquelas entre 40 e 59: 1.085.

Ainda há 187 vítimas entre 20 e 39, uma entre 15 e 19, outra entre 10 e 14 e quatro crianças entre 1 e 4 anos.

Dos óbitos, 87,7% são de pessoas que tinham algum fator de risco. Portanto, 313 pessoas perderam a vida para a pandemia em BH sem ter qualquer comorbidade.

Vacinação


Belo Horizonte chegou à marca de 1.176.844 vacinados contra a COVID-19 com a primeira dose nesta quinta. Outras 441.234 receberam a segunda.



Portanto, a capital mineira vacinou 58,6% do seu público-alvo com a primeira injeção. Por outro lado, 22,5% desse mesmo contingente completou o esquema vacinal.

Em relação ao boletim anterior, a prefeitura contabilizou mais 23.820 aplicações de vacinas em BH: 23.074 de primeira etapa e 746 de segunda. Esse é o balanço com mais injeções contabilizadas desde 24 de junho.

Segundo números da prefeitura, 69.753 profissionais da educação tomaram a primeira dose do imunizante. Na mesma toada, 9.422 gestantes e puérperas receberam a injeção inicial.

Além deles, 189.996 trabalhadores da saúde, 24.312 servidores da segurança pública, 465.047 idosos acima de 60 anos e 201.840 pessoas do grupo de risco, deficientes e beneficiários do BPC receberam a injeção.

A população entre 47 e 59 representa 181.727dos vacinados. Outros grupos, como os garis e os motoristas de ônibus, receberam 34.747 injeções de primeira dose.

A cidade recebeu 2.170.047 vacinas até aqui: 871.965 da CoronaVac (Sinovac/Butantan), 977.046 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz), 258.936 da Comirnaty (Pfizer/BioNTech) e 62,1 mil da Janssen (Johnson & Johnson).

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