Belo Horizonte teve o primeiro fim de semana de reabertura de museus neste sábado (10/7). A ação faz parte do avanço da liberação das atividades na capital, iniciada no último sábado (3/7).
O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que fica na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul da capital mineira, abriu as portas com as duas exposições que estavam em cartaz antes do último fechamento – “Abraham Palatnik – A reinvenção da pintura” e “Yara Tupynambá – 70 anos de carreira” e atraiu um movimento considerável.
Ela ainda contou que passou a apreciar ainda mais esse tipo de momento em espaços culturais diante a pandemia da COVID-19. "A gente valoriza mais essas oportunidades", acrescentou.
A estudante Marina Pereira Lima Ourives Lobo, de 22, também esteve no local neste sábado. "Achei muito legal rever o museu. Importante dar uma espairecida. %u200BMas acredito que deveríamos esperar mais para a reabertura. Não podemos dar muito 'mole' não'', disse.
Ela conta que já se vacinou e, por isso, fez a visita. "Na verdade, acho que em nenhuma parte do Brasil deveria estar reabrindo."
O Palácio das Artes, que fica no Centro da capital, também iniciou a retomada gradativamente.
No domingo (11/07), às 19h, o palco do Grande Teatro vai receber a montagem “Incomoda, incomoda, incomoda...”, espetáculo de formatura do curso de teatro do Cefart. A plateia é limitada a 100 pessoas.
No fim da tarde, o movimento era tranquilo no local. Poucas pessoas circulavam por lá. Também seguindo o protocolo, o local disponibiliza álcool 70% no acesso aos espaços.
Museus públicos também foram reabertos: Histórico Abílio Barreto, no Bairro Cidade Jardim, na Região Centro-Sul; da Imagem e do Som da Moda (Mumo), , no Bairro Lourdes, na mesma região; e a Casa do Baile, na Pampulha. Todas as visitas têm entrada gratuita e deverão ser agendadas previamente.
Entre as medidas necessárias de prevenção ao contágio pela COVID-19 adotadas nos museus estão a capacidade máxima de uma pessoa a cada 5m² nos espaços visitáveis e de circulação e o controle do fluxo de visitação, de forma a evitar aglomerações.