Pesquisa da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) aponta que a taxa de mortalidade diária média por COVID-19 em Minas é maior entre os homens do que em mulheres.
A pesquisa semanal se baseia nos dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Desde o início da pandemia, todas as regiões do estado registraram um índice maior de mortalidade causada pelo coronavírus entre as pessoas do sexo masculino, variando entre 5% a 38% a mais.
A Região Triângulo Norte é a que registra a maior diferença, com 38% a mais de óbitos de homens, seguida do Norte e Centro-Sul, com 30%.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a projeção populacional indica uma proporção de 50,77% de mulheres e 49,23% de homens em Minas.
Para o epidemiologista e professor de saúde coletiva da Unifal, Sinézio Inácio da Silva Júnior, de modo geral, a taxa de mortalidade para os homens é maior do que para as mulheres.
Mas ele explica que "nos casos da COVID-19, tem dois fatores principais: a maior exposição e menor cuidado com prevenção", no caso dos homens. Segundo ele, "já está sendo melhor estudado que geneticamente as mulheres teriam uma resistência maior à doença".
A Região Triângulo Norte é a que registra a maior diferença, com 38% a mais de óbitos de homens, seguida do Norte e Centro-Sul, com 30%.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a projeção populacional indica uma proporção de 50,77% de mulheres e 49,23% de homens em Minas.
Para o epidemiologista e professor de saúde coletiva da Unifal, Sinézio Inácio da Silva Júnior, de modo geral, a taxa de mortalidade para os homens é maior do que para as mulheres.
Mas ele explica que "nos casos da COVID-19, tem dois fatores principais: a maior exposição e menor cuidado com prevenção", no caso dos homens. Segundo ele, "já está sendo melhor estudado que geneticamente as mulheres teriam uma resistência maior à doença".
Situação na Região Sul
Na Região Sul, os números de mortes entre os homens são 26% maiores que o das mulheres. Há três semanas seguidas, o sul-mineiro registra diminuição na tendência de novos casos e todas as Regionais de Saúde mantiveram a taxa em queda.
No número de novas internações e mortes, pela segunda semana seguida também houve baixas nos números.
A média diária de casos da COVID-19 na semana (961) ficou abaixo de 1.000 desde o dia 9 de julho.
O número médio de óbitos (27) voltou a ficar abaixo de 30, isso não acontecia há um mês. Já a média diária de novas internações atingiu a marca de 65, esse número não era registrado há quatro meses.
O maior avanço, segundo a pesquisa da Unifal, está na redução de 32% no número médio de internações por dia na semana. Em relação aos casos e mortes, a média diária, respectivamente, sofreu redução de 15% e 16%.
Municípios da Região Sul
Entre as 10 maiores cidades do Sul, há três semanas nenhuma apresentou tendência de crescimento em novos casos.
Com exceção de Pouso Alegre, que manteve a estabilidade, e Passos, que saiu de diminuição para níveis mais estáveis, todos os outros municípios atingiram números menores.
Lavaras, Três Corações e Três Pontas mantêm há quatro semanas a taxa de diminuição na tendência de novos casos.
No indicador de novas internações, apenas Itajubá apresentou crescimento. Pouso Alegre e Alfenas saíram de taxas reduzidas para estabilidade. Nos outros municípios, todos apresentaram diminuição.
Já na tendência de novos óbitos houve melhora. Mais da metade das cidades tiveram diminuição. São elas: Poços de Caldas, Pouso Alegre, Varginha, Alfenas, São Sebastião do Paraíso e Três Pontas.
Somente Três Corações ficou em níveis de estabilidade, e Passos, Lavras e Itajubá registraram crescimento.
O Sul de Minas tem 269.066 casos confirmados e 6.403 mortes em decorrência da COVID-19 – 251.351 casos recuperados e 11.312 pessoas são acompanhadas ou aguardam confirmação.
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