Os indicadores da pandemia em Minas Gerais estão melhorando. Nos últimos 14 dias, a taxa de incidência, que mede a circulação do vírus na sociedade, caiu 23% e é a oitava menor do país. O índice de exames positivos para COVID-19 também está em queda, ficando entre 26% e 28% nas últimas semanas. As informações são da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
Semanalmente o Comitê Extraordinário COVID-19 se reúne para discutir a situação da doença no estado e nesta quinta (15/7), durante o encontro virtual, os números apresentaram melhoras em diversas regiões, o que levou a aprovação de algumas mudanças.
A macrorregião Sudeste agora avança para a onda verde do Minas Consciente, enquanto a Norte e a Sul vão para a onda amarela. Assim, 12 das 15 localidades estão atualmente nas ondas mais flexíveis do plano. Apenas três regiões se encontram na onda vermelha, o Triângulo do Sul, Nordeste e Leste do Sul.
De acordo com a SES-MG, a taxa de incidência caiu 23% nos últimos 14 dias e é a oitava menor do país, enquanto a confirmação de Síndrome Respiratória Aguda Grave provocada pelo coronavírus chegou a 58% na última semana, o menor número desde janeiro.
O indicador que mede o número de pessoas com sintomas gripais que testam positivo para COVID-19 está abaixo de 30%, variando entre 26% e 28% nas últimas semanas. Na última atualização, a ocupação de leitos UTI na rede pública mineira é de 61% e 70 pacientes aguardam por um leito.
"Isso demonstra que o vírus tem circulado menos e gerado menos necessidade de realização de exames. Além disso, os exames realizados têm demonstrado menos positividade para COVID-19. Lembrando que estamos no inverno, um período de grande circulação de outros vírus que provocam sintomas gripais", afirma o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti.
A espera pela internação também caiu, em relação ao mês de junho, quando 227 pacientes aguardavam um leito. A média de solicitações de internação em UTI COVID-19 teve queda de 30,41%, e o tempo médio de espera por atendimento na última semana foi reduzido de 22 horas para 15 horas.
Essa melhora se deve ao avanço da vacinação no estado, segundo o secretário. "Chegamos a patamares muito superiores nos picos observados neste ano. Agora, estamos em uma situação muito mais confortável e isso se deve tanto à vacinação, quanto às iniciativas do Governo do Estado para conter a pandemia", afirmou.
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* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.