Agora, BH já acumula cinco óbitos entre crianças. As outras quatro que perderam a vida tinha entre 1 e 4 anos, conforme o balanço do Executivo municipal.
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A prefeitura também não informa no boletim o total de crianças internadas por COVID-19 atualmente. O Hospital Felício Rocho, da rede privada, por exemplo, registra 100% de ocupação dos leitos pediátricos para a doença: as duas camas disponíveis do tipo estão em uso.
Em 5 de março, em entrevista coletiva, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) alertou para uma mudança do perfil das vítimas da pandemia com o surgimento das novas variantes do novo coronavírus.
“Hoje temos quatro crianças internadas com COVID-19. Não estamos mais falando de jovens de 40 anos, 30 ou 35 não. São crianças internadas. Nós mudamos de patamar. A morte de 95, 98 ou 99, por mais que doa na família, não é a morte de 40, de 30, de 3 ou de 2 anos”, disse na ocasião.
Na sequência, o secretário municipal de Saúde informou que outras quatro crianças estavam internadas na cidade, o que totalizava oito hospitalizações à época pela doença.
Quadro geral
Depois de computar 12 mortes nessa quinta (15/7) – o menor salto desde 24 de março –, BH registrou mais 34 vidas perdidas para a COVID-19 nesta sexta. Agora, a cidade soma 6.047 óbitos.
Nas últimas 24h, foram registrados novos 934 casos. A capital soma 249.905 diagnósticos confirmados: 238.785 recuperados e 5.073 em acompanhamento, além daqueles que não resistiram.