Jornal Estado de Minas

AJUDA EMERGENCIAL

Kalil sobre auxílio: 'Se eu tô dando R$ 600 é porque tenho de onde tirar'

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), explicou, nesta quinta-feira (22/7), como será o auxílio emergencial municipal.

O programa terá duas modalidades. A primeira é um subsídio financeiro de R$ 600, pagos em seis parcelas mensais consecutivas de R$ 100 para famílias em situação de pobreza, previamente cadastradas. 





A segunda será um subsídio de alimentação mensal de R$ 100 para famílias com estudantes matriculados na rede pública municipal de educação, que será concedido até a regularização da oferta da alimentação escolar de forma presencial nas unidades escolares.

“Se eu tô dando auxílio de R$ 600 é porque eu tenho de onde tirar. R$ 700 eu já não sei de onde vou tirar. É simplesmente para fazer graça, politicagem e atrasar o dinheiro de quem tem fome”, disse o prefeito sobre o pedido para que o valor seja aumentado.

De acordo com Kalil, ele “não mandou nada”. “Eu fiz um pedido porque eu não preciso de cesta básica, quem precisa é o povo pobre. Quem precisa do cartão para ir na mercearia é o povo pobre”, afirmou em entrevista à Rádio Super. 





O auxílio será destinado a famílias residentes em Belo Horizonte, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) até 30 de junho e que tenham renda per capita familiar de até meio salário mínimo.

Também serão elegíveis as famílias que, independentemente do Cadastro Único, tenha um dos integrantes previamente cadastrado, também até 30 de junho, e atendido por outras políticas públicas municipais, como é o caso de catadores de materiais recicláveis, ambulantes, povos e comunidades tradicionais, mulheres com medidas protetivas aplicadas pela Justiça em situação de violência doméstica, entre outros. 

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