Um homem de 35 anos, que trabalhava como limpador de túmulos do Cemitério Medalha Milagrosa, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, foi preso em flagrante pela Guarda Municipal na tarde desta sexta-feira (23/7), depois de vender sepulturas inexistentes com termo de compra e venda e recibo falsos.
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Betim publica calendário do retorno das aulas presenciais da rede municipalCOVID-19: MG já registrou 3.433 mortes e 129.554 casos em julhoMG: sábado de frio e alerta de baixa umidade em todo o EstadoSegundo informações do boletim de ocorrência da GMU, uma mulher de 60 anos procurou o chefe do cemitério na quinta-feira (22/7) e falou que havia comprado de um limpador de túmulos uma sepultura completa no valor de R$ 4.500,00. Mas o chefe de departamento do cemitério constatou que a sepultura citada não estava no sistema.
Em seguida, ela apresentou um termo de compra e venda, juntamente com o recibo, sendo constados que os documentos eram falsos.
Então a GMU foi acionada. Ela também afirmou ao registro da corporação que seu irmão, de 64 anos, também havia comprado uma outra sepultura do mesmo homem e da mesma forma.
Momentos depois do relato da mulher, o suspeito chegou ao cemitério, se deparou com os guardas e acabou confessando o crime.
Depois de ser preso em flagrante, ainda de acordo com o BO da GMU, ele foi encaminhado para Delegacia de Polícia Civil, do Bairro Olinda.
A Prefeitura de Uberaba divulgou nota afirmando que o limpador de túmulos do Cemitério Medalha Milagrosa não tem vínculo com o Governo Municipal e que ele e o filho prestavam serviços para famílias que têm sepulturas no local. Além disso, a nota destacou que a prefeitura está preparando um decreto para regulamentar e ter maior controle sobre todos os tipos de prestadores de serviços do município.