Bares e restaurantes ganharam mais uma hora de funcionamento. A secretária de Política Urbana de Belo Horizonte, Maria Caldas, anunciou, nesta terça-feira (27/07), que os estabelecimentos poderão ficar abertos até as 23h na capital.
O pedido de ampliação foi feito na semana passada pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindibares).
O pedido de ampliação foi feito na semana passada pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindibares).
Por enquanto, esse tipo de comércio só pode funcionar até as 22h. A mudança será válida a partir de quinta-feira (29/07), quando será publicado o decreto.
A secretária também anunciou que lojas de conveniência poderão funcionar até as 22h inclusive aos domingos.
Shows e eventos
Mudanças em shows também foram anunciadas. Os protocolos, como a exigência de testes ou comprovante de vacinação e assentos fixos continuam os mesmos. Agora, em eventos sem alimentação, o espaço passa a poder receber até 800 pessoas (antes, o limite era de 600).
Já em shows que oferecem comida e bebida, a capacidade máxima passa de 400 para 600. “Se todo mundo fizer a sua parte, a probabilidade de (a flexibilização) funcionar bem é muito maior”, disse Maria Caldas.
Os protocolos de funcionamento para o setor estão disponíveis no portal da Prefeitura.
As principais regras são:
- Ocupação de até 50% dos assentos fixos, limitado a 600 pessoas (caso tenha serviços de alimentação e bebida para consumo no local) e a 800 pessoas (caso não tenha serviços de alimentação e bebida para consumo no local).
- Locais sem assento fixo estão sujeitos ao mesmo teto e à observância de capacidade máxima de uma pessoa a cada 5m², bem como demais regras de distanciamento entre assentos.
- Artistas e demais profissionais deverão ser testados para COVID-19 (teste do tipo PCR), até 72 horas antes da data do evento, ou estar vacinados contra a COVID-19. Eles não devem atuar na hipótese de detecção do vírus.
- Os organizadores deverão ficar responsáveis pela montagem de listas com dados do público participante por evento (nome completo e telefone). A lista deverá ficar disponível por 30 dias, a contar da data do evento, e apresentada à administração municipal, caso solicitado para fins de rastreamento epidemiológico.
Mudança devagar
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), já tinha admitido, na semana passada, a possibilidade de autorizar a extensão do horário de funcionamento dos bares na capital em conversa com o presidente do Sindibares, Paulo César Pedrosa. A ampliação até a meia-noite foi pedida durante o encontro. De acordo com as atuais medidas de prevenção da PBH, os bares e os restaurantes podem funcionar, com público presente, das 11h às 22h.
“Pedimos até a meia-noite, e Kalil falou que agora não, que vamos de hora em hora. Ele acha que até as 23h vai ser possível", informou o presidente do Sindibares, no último dia 20. “Mês que vem vamos nos reunir de novo. Mas uma hora de ampliação já significa muita coisa pra gente. Foi uma vitória!”
“Pedimos até a meia-noite, e Kalil falou que agora não, que vamos de hora em hora. Ele acha que até as 23h vai ser possível", informou o presidente do Sindibares, no último dia 20. “Mês que vem vamos nos reunir de novo. Mas uma hora de ampliação já significa muita coisa pra gente. Foi uma vitória!”
Outra demanda do setor é o aumento de quatro para seis pessoas por mesa nos estabelecimentos. “Ele (Kalil) ainda brincou no bom sentido: ‘Me traz um documento assinado pelo Sindibares de que vocês serão responsáveis’. Eu não vou fazer isso”, respondeu Pedrosa. O prefeito de BH prometeu ao sindicalista que vai conversar com os infectologistas voluntários do comitê e o secretário de Saúde, Jackson Machado Pinto, para avaliar a possibilidade da mudança.
As casas noturnas e boates não foram incluídas na última flexibilização, anunciada pela prefeitura no início de julho. No entanto, reuniões com o executivo indicam que a reabertura dessa modalidade só será permitida com a exigência de comprovante de vacinação ou teste PCR.
“Tem que rever o protocolo de reabertura, mas o prefeito falou que primeiro tem que abrir para mudar o protocolo depois”, contou Pedrosa. O sindicato conta que 18 a 20 mil trabalhadores do setor ficaram desempregados durante a pandemia e 4.500 pontos de venda foram extintos. Apesar disso, a expectativa é de melhora para o segundo semestre. “Vamos ter um segundo semestre melhor do que antes da pandemia, isso é estatística, principalmente na hotelaria e o número de contratações agora começa a aparecer”, afirma.