A Câmara Municipal de Passos aprovou repasse financeiro para o Ambulatório-Escola da UEMG (AMBES), que atende a população da cidade e da região para o tratamento de infecções sexualmente transmissívei (ISTs), aids e hepatites virais.
Além disso, o AMBES funciona como campo de estágio para os alunos dos cursos de enfermagem, medicina, biomedicina, serviço social e nutrição.
Por dois anos, o ambulatório estava operando com dificuldades financeiras por falta de repasses.
Em reunião extraordinária na tarde dessa segunda-feira (26/07), os vereadores de Passos, Sudoeste de Minas, aprovaram o projeto de lei, de autoria do prefeito Diego Oliveira, que repassa R$ 101.260 para manter as atividades do AMBES.
Segundo o vereador Francisco Sena, "esse recurso veio dos governos federal e estadual, estava parado na conta da prefeitura desde 2020 e não foi encaminhado para o ambulatório-escola para que fossem feitas licitações para compra de materiais de consumo".
A prefeitura, que até 2019 contribuía com um valor mensal no valor aproximadamente de R$ 3,5 mil, deixou de contribuir após a extinção da Fundação de Ensino Superior de Passos (Fesp), que deu lugar à UEMG.
A prefeitura, que até 2019 contribuía com um valor mensal no valor aproximadamente de R$ 3,5 mil, deixou de contribuir após a extinção da Fundação de Ensino Superior de Passos (Fesp), que deu lugar à UEMG.
No último dia 20, os vereadores Francisco Sena, Luis Carlos dos Souto Júnior, Plínio Costa de Andrade e Dirceu Soares Alves fizeram uma visita ao AMBES e verificaram que o ambulatório-escola não recebia recursos da prefeitura desde o final de 2019.
Segundo eles, os recursos para custear os serviços, que foram depositados mensalmente na conta da prefeitura pelo governo do estado em 2020, além da verba deste ano, ainda não foram repassados para o ambulatório-escola.
“Até ‘vaquinha’ para oferecer lanche para os assistidos eles estavam fazendo. Isso é inconcebível”, contou o vereador Francisco Sena.
Segundo eles, os recursos para custear os serviços, que foram depositados mensalmente na conta da prefeitura pelo governo do estado em 2020, além da verba deste ano, ainda não foram repassados para o ambulatório-escola.
“Até ‘vaquinha’ para oferecer lanche para os assistidos eles estavam fazendo. Isso é inconcebível”, contou o vereador Francisco Sena.
Os vereadores também identificaram que o ar condicionado da farmácia não está funcionando, o que coloca em risco a qualidade dos medicamentos que são distribuídos para os pacientes.
É necessária essa manutenção para o armazenamento dos remédios (15° a 30°). Os medicamentos estão sendo acondicionados em outra sala pequena, com ar condicionado, para não ter perda, o que prejudica a dinâmica de trabalho da equipe, assim como a assistência aos pacientes.
É necessária essa manutenção para o armazenamento dos remédios (15° a 30°). Os medicamentos estão sendo acondicionados em outra sala pequena, com ar condicionado, para não ter perda, o que prejudica a dinâmica de trabalho da equipe, assim como a assistência aos pacientes.
Unanimidade
Na sessão de segunda-feira, o projeto entrou em votação e foi aprovado por unanimidade, em dois turnos. Segundo o coordenador do AMBES, o professor doutor Sérgio Valverde, estava difícil manter a qualidade dos serviços prestados aos pacientes sem o investimento da prefeitura.
“Faltava material de consumo e somos um ambulatório de referência regional para o tratamento das ISTs, aids e hepatites virais. Acompanhamos, aproximadamente, 500 pacientes portadores de HIV e temos um cadastro de aproximadamente 1.200 pacientes soropositivos, além daqueles que fazem tratamento para hepatites virais, sífilis entre outras doenças”, contou.
“Faltava material de consumo e somos um ambulatório de referência regional para o tratamento das ISTs, aids e hepatites virais. Acompanhamos, aproximadamente, 500 pacientes portadores de HIV e temos um cadastro de aproximadamente 1.200 pacientes soropositivos, além daqueles que fazem tratamento para hepatites virais, sífilis entre outras doenças”, contou.
A AMBES nasceu de uma parceria entre a Prefeitura de Passos e a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), e é uma referência regional.
O serviço possui o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), que faz aproximadamente 2 mil testes de HIV por ano; o Serviço de Atendimento Especializado (SAE), que provê atendimento profissional a mais de 500 pacientes soropositivos em tratamento no serviço, e 350 pacientes portadores de hepatites virais; e, uma Unidade Dispensadora de Medicamento (UDM), responsável pela entrega e controle de medicamentos antirretrovirais e para ISTs em Passos e região.
O serviço possui o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), que faz aproximadamente 2 mil testes de HIV por ano; o Serviço de Atendimento Especializado (SAE), que provê atendimento profissional a mais de 500 pacientes soropositivos em tratamento no serviço, e 350 pacientes portadores de hepatites virais; e, uma Unidade Dispensadora de Medicamento (UDM), responsável pela entrega e controle de medicamentos antirretrovirais e para ISTs em Passos e região.
O ambulatório atende pacientes de 22 cidades da região de Passos.