A taxa de ocupação de leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) exclusivas para COVID-19 registrou queda em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais, pela terceira semana consecutiva.
Apesar de observar uma tendência de redução, o secretário de Saúde do município, Alan Rodrigo da Silva, disse, nesta terça-feira (27/7), que o cenário está ainda “longe do ideal”.
Apesar de observar uma tendência de redução, o secretário de Saúde do município, Alan Rodrigo da Silva, disse, nesta terça-feira (27/7), que o cenário está ainda “longe do ideal”.
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Idoso agoniza há mais de 20 dias, com fratura e feridas, à espera de UTICadeirante é agredida e abusada sexualmente dentro de casa em Montes ClarosFrente fria em Minas vai chegar antes e durar cinco diascoronavirusmgSecretária de Divinópolis pede que pais mandem filhos para as escolasEmbora os números coloquem a cidade em uma situação mais favorável e próxima da onda verde do programa Minas Consciente, eles ainda estão acima dos registrados no final do ano passado.
Em novembro e dezembro de 2020, respectivamente, a média de internações diárias era de 27 e 45 pacientes.
Em janeiro deste ano, o número subiu para 57, caiu para 47, mas disparou no mês seguinte, atingindo 84. Em março, a região entrou em colapso do sistema hospitalar e foi classificada na fase mais restritiva do Minas Consciente.
“O momento é positivo”, declarou o secretário. Entretanto, apenas se analisados os dados de 2021. Estamos longe do ideal, porque já tivemos números bem melhores do que os que temos hoje e mesmo assim acabamos indo para onda roxa depois. É necessário ter cautela”, ponderou.
Mesmo com a luz de alerta ainda acesa, o secretário, analisando a série histórica das últimas três semanas, acredita em “tendência de queda”. Entretanto, afirma sempre ter o risco de retroagir. “Sempre tem”, destacou.
Queda nos números da COVID em Divinópolis
A média móvel diária de mortes em decorrência da doença caiu de 17, na semana de 4 a 10 de julho, para 4, no período de 18 a 24 do mesmo mês. Já a de casos confirmados teve queda de 670 para 534, no mesmo período de comparação.
O fator extra que diferencia o momento atual do final do ano passado é a cobertura vacinal. “No momento em que a gente avançou na vacina, a gente tem observado a taxa de mortalidade móvel diminuindo”, explicou. Além do número de casos e da taxa de ocupação hospitalar.
“Acredito que não terá a surpresa infeliz que tivemos no início do ano”, afirmou, se referindo ao avanço da doença.
Avanço para onda verde
Com 12 pontos, a macrorregião Oeste, que tem Divinópolis como polo, avançou na última semana para a onda verde. Entretanto, o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 decidiu manter o município na amarela.
Os membros levaram em consideração a pontuação da microrregião (13) e o regramento do programa que recomenda a permanência na amarela por 21 dias.
Os membros levaram em consideração a pontuação da microrregião (13) e o regramento do programa que recomenda a permanência na amarela por 21 dias.
A expectativa é que na sexta-feira (30/7) a cidade avance para a fase menos restritiva. A micro está apenas a um ponto da possibilidade.
Mesmo com todos os avanços, o secretário ainda mantém o discurso da cautela. Ele defende a permanência das medidas de segurança e projeta flexibilizações mais efetivas a partir da imunidade rebanho, quando 90% da população estiver imunizada.
Embora acredite que até meados de setembro obtenha este número, ele considera ainda prematuro falar em suspender uso de máscaras. Para ele, o distanciamento, até lá, deve ser reduzido.
Na cidade, 147.769 doses da vacina foram aplicadas, sendo 105.860 referente à primeira, 36.153 à segunda e outras 5.755 únicas.
*Amanda Quintiliano - Especial para o EM
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