A Prefeitura de BH publicou, nesta sexta-feira (30/7), seu último boletim epidemiológico e assistencial da COVID-19 de julho. E com números que comprovam os efeitos da campanha de vacinação na capital.
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Em total de diagnósticos da virose, a capital termina julho com 22.577 registros. O mês só supera fevereiro quando a prefeitura atestou 21.785 casos confirmados.
Esses dados comprovam a eficácia da campanha de vacinação. E atestam que se ela tivesse começado antes, ou até acelerado em velocidade maior, muitas vidas teriam sido salvas.
Ainda assim, o julho deste ano supera em muito os dados do mesmo período de 2020: 460 mortes contra 392 e 22.577 casos ante 14.679 no mesmo mês do ano passado.
Em termos de vacinação, o mês termina com 549.885 injeções aplicadas na cidade: 317.971 de primeira dose, 173.346 de segunda e 58.568 imunizantes da Janssen (Johnson & Johnson), de desempenho único.
Dessas, 31.342 entraram para o balanço nas últimas 24 horas: 528 de dose única, 21.222 de primeira e 9.592 de segunda.
Indicadores
Como o Estado de Minas mostrou na edição dessa quinta (28/7), julho também representou queda nos indicadores da COVID-19 em BH. Apenas um dos três parâmetros principais não está na zona controlada da escala de risco: a ocupação dos leitos de UTI.
Nesta sexta, esse índice fechou o balanço com 56,8% de ocupação, ligeiramente superior aos 55% registrados no levantamento anterior. Porém, o dado abriu o mês em 63,4%, ou seja, está em queda.
No caso das enfermarias, BH iniciou julho com uma taxa de 47,8% e o termina com 47%. Houve alta em comparação ao informe anterior, que computava 45,3%.
Já a transmissão do novo coronavírus largou em 0,89 e termina em 0,88. Na prática, a cidade se manteve na maior parte do mês dentro da zona de controle: 14 dos 22 balanços.