A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou nessa sexta-feira (30/7) que um homem de 29 anos foi recapturado em Muriaé, na Zona da Mata, suspeito de executar um motoboy, de 26, nessa mesma cidade, em 10 de fevereiro deste ano.
O suposto autor do homicídio foi preso pela primeira vez no dia 29 de abril, em Guarapari (ES), após uma operação conjunta entre as polícias civis de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Em comunicado oficial, a Polícia Civil disse que o suspeito estava foragido da Justiça e foi preso novamente nessa quinta-feira (29/7). Entretanto, não foi informado quando e sob qual circunstância ele havia sido solto.
“Após trabalhos investigativos, policiais civis da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Agência de Inteligência Policial da 4ª Delegacia Regional em Muriaé realizaram a manobra que resultou na localização e prisão do rapaz no momento em que ele estava no interior de um veículo”, disse a PCMG, por meio de sua assessoria.
Durante a ação, foram apreendidos com o suspeito maconha em barras, o que também resultou na prisão em flagrante do investigado pela prática do crime de tráfico de drogas. As investigações indicaram que ele estaria intensificando o comércio de entorpecentes, visando juntar dinheiro para fugir da cidade.
Entenda o caso
O homicídio aconteceu quando o motoboy trafegava pela Avenida José Máximo Ribeiro, no Bairro João XXIII, para realizar entregas, momento em que foi atingido com um tiro na cabeça.
Conforme apuração preliminar da Polícia Civil, o disparo foi efetuado de dentro de um veículo em movimento, quando ambos se cruzaram na avenida.
As investigações também apontaram que o suspeito atirou contra uma placa de trânsito em trecho que compreende a cena do crime. No entanto, o ato de exibição, ao fazer disparos contra a sinalização, aconteceu no momento em que o jovem passava pelo mesmo caminho onde o suspeito trafegava.
O Corpo de Bombeiros prestou socorro à vítima, que morreu antes de chegar ao hospital.
Em depoimento na DHPP, antes da primeira prisão em abril deste ano, o investigado disse que o disparo contra o motoboy foi acidental. Porém, essa versão não foi acatada pelas autoridades policiais – que sustentam a prática de homicídio triplamente qualificado.
Em caso de condenação, o homem pode receber uma pena que varia entre 12 e 30 anos de prisão.