A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) oferece a alunos e funcionários da instituição um teste gratuito de COVID-19, realizado a partir de amostras de saliva.
O método, chamado de Espectroscopia de Infravermelho Transformada de Fourier (FTIT), é aplicado em caráter experimental pelo grupo de pesquisa do professor Vasco Azevedo, do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução do Instituto de Ciências Biológicas (ICB).
Os interessados devem procurar o Laboratório de Genética Celular e Molecular (LGCM) do ICB entre 8h e meio-dia, de segunda a sexta. O laboratório fica Campus Pampulha (Av. Pres. Antônio Carlos, 6627), dentro do ICB (bloco Q3, sala 249).
Não há necessidade de agendamento prévio. A única exigência é que a pessoa apresente um documento que comprove vínculo com a Universidade.
Não há necessidade de agendamento prévio. A única exigência é que a pessoa apresente um documento que comprove vínculo com a Universidade.
Não é preciso estar com sintomas da virose, nem ter tido contato com pessoas infectadas.
Dúvidas e informações devem ser encaminhadas por e-mail, no endereço: lgcmftir@outlook.com.
Metodologia
Os cientistas da UFMG explicam que o método utilizado no diagnóstico é a leitura das moléculas de saliva por meio de um aparelho de luz infravermelha.
Uma vez que o teste é experimental, em estágio de validação de sua precisão, laboratórios associados confirmam os resultados por meio da metodologia RT-PCR, que utiliza amostras de secreção colhidas no nariz e na garganta com um Swab (cotonete de haste longa).
Na prática, os voluntários fazem dois testes gratuitos.
Agilidade
Uma vez comprovada a eficácia - que os pesquisadores estimam ser semelhante à do método RT-PCR, ou seja, superior a 90% - o teste de saliva será submetido à aprovação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Sáude.
Os estudiosos acreditam que a nova metodologia pode ampliar de forma significativa a capacidade de testagem dos serviços de saúde brasileiros. Em primeiro lugar, porque o resultado sai quase que imediatamente após a análise, enquanto o RT-PCR, tido como padrão ouro na detecção da COVID-19, leva ao menos 24 horas para ficar pronto.
Outras vantagens enumeradas pelo grupo de pesquisa são coleta mais fácil e possibilidade de realização fora de laboratórios. O exame pode ser feito em qualquer hospital que tiver o aparelho.
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