O Estado de Minas é o vencedor na categoria regional escrito do 4º Prêmio ABMES de Jornalismo, com a reportagem "Diplomas de 1,6 milhão de estudantes ameaçados". Promovido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, esse é um dos principais reconhecimentos no país aos profissionais dedicados à cobertura de educação. Foram 18 finalistas nas categorias nacional e regional das modalidades vídeo, áudio e escrito. Os vencedores foram conhecidos na noite desta sexta-feira, em cerimônia virtual, devido à impossibilidade de realização de eventos presenciais por causa da pandemia da COVID-19.
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Estado de Minas é vencedor do Prêmio Nacional de Jornalismo do BNBSérie de reportagens do Estado de Minas vence Prêmio CNTEM vence prêmio nacional de jornalismo por série de com matéria sobre Hilda Furacão Estado de Minas está entre os finalistas do Prêmio CNT de Jornalismo EM é finalista em quatro trabalhos no Prêmio Sebrae de JornalismoPrêmio CDL de Jornalismo destaca Estado de Minas em duas categoriasLei que garante uso de nome social à população trans é sancionada em JFA estimativa é de que, se aprovada a reforma nos moldes propostos, faculdades, universidades e centros universitários percam, de imediato, 322.282 alunos - 161.465 deles por causa de reajustes e outros 160.816 que abandonariam o sonho do diploma sem o benefício do Prouni. Nos próximos 10 anos, levantamento aponta que 1,3 milhão de brasileiros deixariam de ingressar na graduação em instituições privadas, totalizando 1,6 milhão de pessoas privadas de acesso ao diploma de ensino superior.
Aos desajustes do Prouni se soma um outro fator-chave para o ingresso no ensino superior: o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), fadado a fechar agora apenas 54 mil contratos, conforme normatização do Planalto. O Fies teve seu auge em 2014, quando alcançou 731 mil contratos. Em franco declínio, chegou ao patamar de 85 mil em 2019 e não passou da casa dos 80 mil, ano passado.
Ao todo, 329 reportagens concorreram ao Prêmio ABMES de Jornalismo, ocasião na qual se comemorou também os 39 anos da associação. O júri foi composto pelos integrantes da Academia Brasileira de Letras (ABL) Arnaldo Niskier, Marcos Vilaça e Merval Pereira.