Um dos maiores desafios dos municípios durante a vacinação da COVID-19 é manter o índice de perda de doses em um patamar baixo. Belo Horizonte, por exemplo, informou nesta segunda-feira (9/8) que reduziu o percentual de imunizantes perdidos, saindo de 6,6% para 5,5%.
O índice é bem menor que a margem estabelecida pelo Plano Nacional de Imunização, que é de 10%. Segundo a PBH, do total perdido, perdas físicas, como fissuras ou quebras, representam uma fatia de 0,042% e outros 5,45% foram de perdas técnicas, que podem ocorrer, por exemplo, após a abertura do frasco para administração. Neste caso, o curto prazo de validade inviabiliza a aplicação das doses.
"O município tem reforçado a orientação nos postos de vacinação e adotado medidas para reduzir ainda mais essas perdas. Entre as iniciativas está a opção por aplicar, no fim do dia, o imunizante AstraZeneca, com exceção de gestantes e puérperas. Como esta vacina pode ser usada até 48 horas após o frasco ser aberto, mesmo que haja sobra de imunizante, ele pode ser aplicado sem nenhum prejuízo para usuários no dia seguinte", disse, em nota a PBH.
Uma perda física também pode acontecer em alterações de temperatura fora dos limites aceitáveis devido à queda de energia, acondicionamento, conservação, manipulação e transporte.
Outro fator que tem interferido no aumento do percentual de perdas, segundo a PBH, é a inconsistência entre o número de doses descrito na bula e o número real que se consegue extrair do frasco. Essa situação ocorreu, por exemplo, em casos em que nos frascos deveria conter cinco doses e se conseguiu retirar apenas quatro doses.
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