O edital de convocação das audiências públicas para ouvir os atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, foi lençcado nessa terça-feira (10/8). Mais de cinco anos após a tragédia, as vítimas ainda aguardam uma solução que atenda às suas necessidades. O acidente, ocorrido em 5 de novembro de 2015, tirou a vida de 19 pessoas e desabrigou cerca de 500 famílias.
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"Todos os atores do sistema de justiça estão empenhados nessa tarefa de proteção dos direitos fundamentais, principalmente das populações mais vulneráveis. Esse é um problema social, portanto a sociedade, como está instituído na nossa Constituição, deve se mostrar solidária", afirmou o ministro Luiz Fux.
O presidente do TJMG, desembargador Gilson Soares Lemes, e o juiz auxiliar da Presidência, Rui de Almeida Magalhães, estavam presentes no lançamento virtual.
Para o desembargador Gilson Lemes, a convocação dos atingidos é uma nova fase na busca por uma reparação dos danos e o esforço de todas as instituições envolvidas irá estabelecer soluções que atendam os interesses de todos que foram afetados pela tragédia, por meio de um acordo.
"Trata-se de uma realização do CNJ, que envolve ainda o Superior Tribunal de Justiça, a Justiça Federal e o Ministério Público Federais, a Justiça estadual mineira e o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, as Advocacias-Gerais do Estado de Minas Gerais e da União", disse.
"Serão ouvidos todos os interessados em se manifestar, especialmente as pessoas atingidas pela tragédia de Mariana. Estamos caminhando e esperamos que até o final do ano seja possível selar um acordo, que será muito importante para todos", finaliza Lemes.
*Estagiária sob supervisão