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Estado de Minas COMÉRCIO ILEGAL EM SHOPPINGS POPULARES

Camisas comemorativas falsificadas do Galo são apreendidas pela polícia

Polícia Civil realizou operação após pedido do próprio Atlético 'contra a comercialização ilegal em shoppings populares de BH'


15/08/2021 18:39

Dezenas de camisas comemorativas falsificadas foram apreendidas(foto: PCMG/Divulgação Reprodução/Atlético)
Dezenas de camisas comemorativas falsificadas foram apreendidas (foto: PCMG/Divulgação Reprodução/Atlético)
Com recorde de vendas, com 30 mil unidades comercializadas em apenas 10 horas, a camisa comemorativa "Manto da Massa II" foi alvo de falsificadores. Em ação de combate ao comércio ilegal em shoppings populares de BH, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apreendeu dezenas de vestimentas falsas.

 

"Policiais do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes da PCMG apreenderam dezenas de camisetas falsificadas do Atlético, modelo comemorativo 'Manto da Massa II'", informou neste domingo (15/8), por nota, a instituição.

Os policiais afirmaram, ainda, que a ação ocorreu após pedido do próprio Galo "contra a comercialização ilegal em shoppings populares de BH". Mais detalhes serão repassados pelo delegados Júlio Wilke, Eric Brandão e Magno Machado, do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes, nesta segunda-feira (16/8).

 

 

 

Criminoso serial preso

 

Outra ação da Polícia Civil mineira anunciada neste fim de semana resultou na prisão de um criminoso serial em Goiás. Um homem de 40 anos teve mandado de prisão preventiva cumprido, no sábado (14/8), durante a operação Dragão Vermelho, deflagrada por policiais mineiros com apoio das Polícias Civis de Goiás, do Distrito Federal e do Tocantins.

 

O preso é suspeito de cometer latrocínio — roubo seguido de morte — contra um policial federal aposentado, de 62 anos, no distrito de Serra Bonita, em Buritis, região Noroeste de Minas. O crime ocorreu em fevereiro deste ano.

 

O suspeito foi detido em Alexânia (GO), onde teve a ordem judicial de prisão cumprida. Durante os cinco meses de investigações, a PCMG descobriu que o investigado utilizava há anos documentos falsos para esconder a condição de foragido da Justiça por uma série de crimes violentos.

Conforme explica a delegada Gabriela Mol, responsável pelo inquérito policial, ele agia sempre da mesma forma. “Aproximava- se das vítimas com a intenção de trabalhar, geralmente em chácaras do Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, mas aos poucos ia revelando personalidade violenta, ostentando armas de fogo. São inúmeras as ocorrências policiais que vinculam seu modus operandi, sua caligrafia e o perfil de crimes violentos em série”.

Latrocínio


Em Buritis, o suspeito ofereceu serviços à vítima no dia 5 de fevereiro deste ano. Três dias depois, na data combinada para a construção de uma cerca, testemunhas relatam que o investigado se apresentou solícito.

O policial aposentado, que andava sempre armado, por volta de 11h, saiu do local da cerca e foi almoçar com a esposa. Levou uma marmita ao novo funcionário e, chegando ao local, foi surpreendido com um golpe de foice, sem ter chances de defesa. Em seguida, o suspeito fugiu, levando celular, uma pistola calibre 9mm e caminhonete da vítima.

O veículo foi localizado abandonado e incendiado na cidade de Brazlandia (DF), no mesmo dia do crime. O suspeito se desfez do celular, mas teria permanecido com a arma de fogo.

Durante a fuga, ele deixou todos os pertences para trás, no local onde morava, inclusive uma arma de fogo calibre 44.

Investigações


Com o desdobramento da investigação, a PCMG localizou ocorrências criminais semelhantes em Goiás e Distrito Federal, ainda sem identificação do suspeito, mas com reconhecimento das mesmas características físicas e de caligrafia do investigado.

“Um dos inquéritos policiais na cidade de Planaltina de Goiás, que apura o desaparecimento e provável homicídio de uma família com duas crianças, foi fundamental para a qualificação do suspeito”, esclarece a delegada.

A identidade do foragido foi confirmada por meio de laudo papiloscópico — exame em digitais — realizado numa ocorrência de furto registrada no Distrito Federal. O documento continha os mesmos dados do suspeito investigado pelos desaparecimentos em Goiás.

“A cooperação entre as Políciais Civis do Distrito Federal, Goiás e Tocantins foi imprescindível para obtenção das informações que subsidiam a indicação da autoria”, destaca a autoridade policial.

Passagens


Dentre as passagens policiais do suspeito, estão condenações por extorsão com emprego de arma de fogo, por estupros e roubo no Distrito Federal, homicídio praticado durante fuga de presídio no estado do Tocantins, furtos, lesões corporais, uso de documento falso e a atual investigação pelo crime de latrocínio em Minas Gerais, que resultou na ordem de prisão.

O autor que foi recentemente preso por uso de documento falso em Alexânia (GO) e será recambiado ao sistema prisional mineiro.

“Dragão Vermelho” é uma referência ao filme que trata do famoso serial killer Hannibal Lecter e a capacidade da polícia de compreender a mente do criminoso para desvendar seus crimes. 

 

Com PCMG 


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