As Polícias Civil e Militar, em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), deflagraram na manhã desta terça-feira (17/8) a operação Diamante de Vidro. A coordenação é ficou em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e foram cumpridos 74 mandados de busca e apreensão e de prisão contra uma organização criminosa ligada a diversos crimes como estelionato, tráfico de drogas, homicídios, extorsões e outros.
A operação foi denominada Diamante de Vidro depois que foi descoberto um golpe dado pelos envolvidos, que, segundo as investigações, negociavam pedras preciosas em Uberlândia, mas que no decorrer das apurações foi verificado que o material apreendido não se tratava de diamante.
Durante a manhã desta terça (17/8), foram cumpridos 46 mandados de busca e apreensão e 28 de prisão preventiva. A Justiça da comarca de Uberlândia ainda de terminou a indisponibilidade de 14 imóveis e apreensão/sequestro de 27 veículos, assim como de duas embarcações náuticas dos investigados. Somados, esses bens estão avaliados em R$ 13 milhões.
Ações também acontecem nas cidades em outras cinco cidades mineiras (Jaiba, Córrego Dantas, Paracatu, Tupaciguara e Araguari) e em São Paulo.
A operação contou com o trabalho de três promotores de Justiça, 100 policiais civis e 100 Militares, além de ter o apoio da Polícia Civil de São Paulo e do MPMG em Paracatu. Helicópteros das polícias mineiras também foram usados no cumprimentos dos mandados.
A organização
A atuação da organização criminosa gerou 21 inquéritos e, segundo o que foi apurado em mais de um ano, os envolvidos se estruturaram com o propósito principal de cometer crimes violentos e contra a pessoa e contra o patrimônio. Eles também ocultavam os lucros ilícitos por meio da lavagem de capitais. Quase 50 pessoas estavam ligadas à quadrilha.
A atuação da organização criminosa gerou 21 inquéritos e, segundo o que foi apurado em mais de um ano, os envolvidos se estruturaram com o propósito principal de cometer crimes violentos e contra a pessoa e contra o patrimônio. Eles também ocultavam os lucros ilícitos por meio da lavagem de capitais. Quase 50 pessoas estavam ligadas à quadrilha.