A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou, nesta terça-feira (17/8), um novo caso da variante delta do coronavírus no estado. A infecção foi detectada em Belo Horizonte. Minas acumula, agora, 12 pessoas infectadas pela cepa, que é mais contagiosa.
Em coletiva iniciada ao meio-dia, o secretário Fábio Baccheretti, confirmou que a transmissão da variante já é comunitária no estado.
É o terceiro episódio encontrado na capital mineira. Os demais foram diagnosticados em Divinópolis, na Zona da Mata (2), Juiz de Fora, na mesma região, Unaí, no Noroeste mineiro (2), Itabirito, na Região Central (1), Montes Claros (1), ao Norte, e Virginópolis, no Vale do Rio Doce.
Em coletiva iniciada ao meio-dia, o secretário Fábio Baccheretti, confirmou que a transmissão da variante já é comunitária no estado.
Segundo a PBH, a paciente contaminada é profissional do Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC), já cumpriu isolamento domiciliar e está recuperada. Ela apresentou sintomas leves e manteve quadro de saúde estável enquanto esteve doente.
A unidade foi comunicada sobre a variante no dia 13 de agosto. A cepa Delta foi detectada por meio de sequenciamento genético realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A trabalhadora apresentou teste positivo para a COVID-19 em 26 de julho.
Transmissão comunitária
O Secretário de Estado de Saúde afirmou esta tarde (17/8) que a transmissão da variante Delta do novo coronavírus já é comunitária nas regiões Sudeste e Noroeste do estado. Segundo o gestor, os oito primeiros casos foram importados, mas, provavelmente, há outros.
"Parte dos pacientes não tiveram sequer contato com pessoas de fora do Estado. Fazemos um estudo por amostragem, que era de 180 amostras por semana, passamos para 200 por semana, e focamos nas regiões de maior vulnerabilidade do vírus. O importante da variante Delta é que os cuidados não são diferentes da Gama. Não muda a atuação. Os cuidados são os mesmos", disse Baccheretti.
Embora não citado pelo dirigente, o fenômeno foi confirmado também pelas prefeituras de Montes Claros, Norte de Norte de Minas, e Virginópolis, no Vale do Rio Doce.
"Parte dos pacientes não tiveram sequer contato com pessoas de fora do Estado. Fazemos um estudo por amostragem, que era de 180 amostras por semana, passamos para 200 por semana, e focamos nas regiões de maior vulnerabilidade do vírus. O importante da variante Delta é que os cuidados não são diferentes da Gama. Não muda a atuação. Os cuidados são os mesmos", disse Baccheretti.
Embora não citado pelo dirigente, o fenômeno foi confirmado também pelas prefeituras de Montes Claros, Norte de Norte de Minas, e Virginópolis, no Vale do Rio Doce.
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