O intervalo entre duas doses da vacina contra a COVID-19 fabricada pela Pfizer pode diminuir em Minas. Atualmente, os vacinados aguardam cerca de três meses para receber a segunda aplicação do imunizante, mas, segundo o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, a espera pode ser de apenas 21 dias.
“Já foi anunciado pelo governo federal, a partir de setembro, quando todo adulto tiver recebido a primeira dose e restar apenas os adolescentes para receber a Pfizer – só está liberado a Pfizer para adolescentes, reforçou o secretário –, o intervalo de segunda dose deve ser reduzido de 21 a 28 dias porque não teremos mais novas primeiras doses a serem ofertadas à população”, afirmou durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (17/08).
O secretário explicou que, em setembro, a campanha vai focar em imunizar as pessoas de 12 a 17 anos – primeiro aquelas com comorbidades e depois sem. Com isso, como não há mais público grande para aplicar a primeira dose, o intervalo poderá diminuir a partir de setembro ou outubro.
“Diante disso, a decisão que o Ministério da Saúde teve lá atrás, quando a Pfizer chegou, em fazer intervalo de três meses para acelerar a primeira dose, não faz mais sentido agora. Provavelmente a partir de outubro, quando todos os adolescentes estiverem vacinados, o intervalo de segunda dose da Pfizer deve reduzir de 21 a 28 dias porque não teremos mais população para aplicar a primeira dose”, reforçou.
A vacina desenvolvida pela Pfizer/Biontech pode ser administrada com intervalo maior entre a primeira e a segunda dose. De acordo com a fabricante, para que o esquema vacinal seja completo, devem ser aplicadas duas doses da vacina, com um intervalo maior ou igual a 21 dias (de preferência três semanas) entre a primeira e a segunda dose.
As indicações sobre regimes de dosagem ficam a critério das autoridades de saúde e podem incluir recomendações seguindo os princípios locais de saúde pública.
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