Nesta quinta-feira (19/8) Belo Horizonte está vacinando contra a COVID-19 pessoas com 27 anos completos até 31 de agosto, e aplicando a segunda dose em pessoas com deficiência permanente sem BPC.
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“A vacina e as medidas de proteção são questões indiscutíveis, pois está comprovada a eficácia dela pela Ciência em artigos que foram publicados em revistas consagradas”, diz.
O técnico ressaltou também a organização do local de vacinação: "Achei bem organizado. Os profissionais que estavam aplicando a vacina me receberam muito bem. Uma coisa que reparei foi a expressão de satisfação no rosto das enfermeiras em fazer aquele trabalho, principalmente na que aplicou em meu braço”, completa Johnny Souza.
Quem também teve um dia de alegria foi o jornalista Marcos Vinicius da Silva Osório, de 27 anos, que contou ter ficado muito ansioso para poder tomar a primeira dose. "Desde quando começou a vacinação, virou meu sonho de consumo poder tomar as doses. Fiquei ansioso até divulgarem quando seria a minha idade”, conta.
“Para conseguir sobreviver nesta pandemia, eu e minha família ignoramos o presidente e seguimos todas as recomendações da OMS. Com isso, ninguém da minha casa foi contaminado pelo vírus”, explica Marcos Vinicius.
“Poder ter tomado a vacina foi o melhor dia da minha vida. Eu acredito sim que a vacina é a única forma de combater este vírus”, ressalta. Mas vou continuar com todos os cuidados para me proteger e aos outros também”, conclui o jovem.
O administrador Francisco França Ferreira, de 38 anos, foi à UFMG tomar a segunda dose contra a COVID-19: "O dia da minha segunda dose está marcado para sexta (20/8) no cartão de vacina, mas vou precisar me ausentar da cidade, aí já corri e vim tomar para não perder o complemento da imunização”, conta.
“É incrível poder tomar a vacina, sinto sensação de alívio saber que estou mais hábil a conseguir enfrentar este vírus. Fiquei com muito medo de morrer, porque perdi dois parentes e tive outra pessoa em estado grave na minha família, por causa do vírus”, relata o administrador.
“Estou dentro de casa desde os primeiros dias de pandemia, trabalho de casa, não vou a bar nem restaurante, só saio se tiver extrema necessidade”, explica.
O administrador deixou uma mensagem de alerta para os brasileiros: "temos que valorizar o Sistema Único de Saúde (SUS), porque é de longe a coisa mais resiliente que existe neste país. Sinto muito orgulho. Uma pessoa que acha que não utiliza o SUS porque tem plano de saúde, ela não sabe o que realmente é, e não entende a grandiosidade desse sistema para a saúde”.
Já o consultor financeiro Raphael Corgosinho Flores Costa, de 27 anos, foi contaminado pela COVID-19 em janeiro deste ano e passou muito mal. "Sou alérgico e os sintomas do vírus pioraram o nível da minha alergia. Tive sinusite, rinite, dificuldade de respirar, perdi olfato, paladar, diarreia e hoje, após me recuperar dos sintomas, eu ainda tenho crises de rinite alérgica, que eu já não tinha há anos", explica.
“Estou me sentindo aliviado, e muito alegre de poder ter tomado a vacina, depois de um ano e meio de espera”, comemora.
Questionado sobre o que pensa das aglomerações, Raphael disse que não é a favor delas ocorrerem, mas se ocorrerem que sejam com monitoramento. "Acredito que a vida vai voltar ao normal, com festas, bares, porque principalmente os empresários estão passando dificuldades neste momento de pandemia”, explica. "O que deixo de reflexão para as pessoas é que 'faça o melhor agora nas condições que você tem, para quando tiver condições melhores, poder fazer melhor ainda.'”
O estudante Guilherme De Pinho Martins Coelho, também de 27 anos, tomou a primeira dose da vacina no posto da UFMG e disse que está ansioso para poder voltar à vida normal. "Estou dentro de casa desde o início da pandemia, sou estudante de concursos e até hoje minha vida não voltou ao normal”, conta.
Em relação à vacina, o estudante disse ter ficado muito feliz de ter recebido a dose. "Demorou, mas felizmente chegou. Dá um alívio e esperança poder voltar a vida normal, quando possíve."
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) ressalta as obrigatoriedades na hora de tomar a vacina. Veja quais:
- Ser cidadão residente de Belo Horizonte
- Apresentar documento de identificação com foto
- Não ter recebido vacina contra a COVID-19
- Não ter recebido qualquer outra vacina nos últimos 14 dias
- Não ter tido COVID-19 com início de sintomas nos últimos 30 dias
Para que os usuários possam tomar a segunda dose, é necessário levar o cartão de vacina, documento de identidade e CPF.
O horário de funcionamento dos locais de vacinação em dias úteis é das 8h às 17h para pontos fixos e extras e das 8h às 16h30 para pontos de drive-thru. Já aos sábados os postos fixos e extras funcionam das 7h30 às 14h e os pontos drive-thru das 8h às 14h.
Há também quatro pontos de vacinação com horário noturno, que funcionam de segunda a sexta-feira. Confira os horários e endereços:
- UFMG Campus Saúde (Escola de Enfermagem): avenida Professor Alfredo Balena, 190 - Santa Efigênia – Funcionamento das 12h às 20h
- Faculdade Pitágoras: rua dos Timbiras, 1.375 - Funcionários – Funcionamento das 8h às 20h
- UNA-BH: rua Aimorés, 1.451 - Lourdes – Funcionamento das 8h às 20h
- Faminas-BH: avenida Cristiano Machado, 12.001 - Vila Clóris – Funcionamento das 8h às 20h
Os públicos elegíveis para se vacinar no período noturno são exclusivamente os convocados para o dia em questão.
As pessoas convocadas devem se vacinar nos locais listados para cada grupo e sempre checar os endereços, disponibilizados no portal da Prefeitura, antes de se deslocar aos pontos de imunização. A Secretaria Municipal de Saúde orienta que o usuário compareça aos locais de vacinação no dia da convocação. Caso a pessoa se dirija ao local em data posterior, está sujeita a enfrentar filas, já que os pontos de repescagem estão distribuídos em uma unidade por regional e por tipo de vacina.
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* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.