O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG) aguarda a publicação do decreto anunciado pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), nesta quinta-feira (19/8) para ampliar as aulas presenciais.
Kalil (PSD) disse que vai liberar o dobro de alunos em sala de aula nas escolas municipais de Belo Horizonte partir de segunda-feira (23/8). As escolas particulares aguardam as novas determinações.
Segundo o prefeito, novos estudos apontam que o funcionamento das instituições de ensino representam baixo risco na pandemia.
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"A escola, diferentemente do que se pensava no início da pandemia (quando as aulas foram suspensas), será a última coisa a ser fechada em Belo Horizonte. É uma experiência. Agora, eu tenho a plena convicção de que escola não pode fechar", afirmou o mandatário.
O Sinep-MG comemorou a decisão. ''O Sinep-MG já pedia há muito tempo que esse protocolo fosse revisto, principalmente com relação ao distanciamento. Com o retorno das atividades presenciais no segundo semestre, muitas famílias que não tinham feito opção pelas atividades presenciais, fizeram opção para o retorno presencial. Hoje, nós temos mais de 85% de famílias que querem que os filhos voltem presencialmente para a escola'', disse a presidente do Sinep-MG, Zuleica Reis Ávila.
Este mês, a categoria se reuniu para pedir que o comitê revisse as normas atuais diante da queda dos índices de contaminação. ''A demanda cresceu e o distanciamento - dependendo da estrutura da escola - não tinha condição de atender'', disse Zuleica. ''Temos turmas que faziam quatro grupos e, em um mês, alunos só iam à escola uma semana'', completou.
Segundo ela, as escolas já estão se organizando para ajustar a metragem para um metro entre as carteiras. ''Estamos aguardando a publicação no sábado para segunda-feira. Sabemos que é razovale se mantermos os demais procedimentos como a higenizaçao dos ambientes, das mãos e o uso de máscara dentro da escolas'', contou.
Segundo ela, as escolas já estão se organizando para ajustar a metragem para um metro entre as carteiras. ''Estamos aguardando a publicação no sábado para segunda-feira. Sabemos que é razovale se mantermos os demais procedimentos como a higenizaçao dos ambientes, das mãos e o uso de máscara dentro da escolas'', contou.
Entenda o critério
Consultado pelo Estado de Minas, o infectologista Carlos Starling, membro Comitê de Enfrentamento à COVID-19, e
xplicou os critérios científicos que embasaram a decisão.
Segundo o médico, Kalil se refere a uma orientação publicada no início de agosto pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Atlanta (CDC), agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.
O novo protocolo reduziu de dois para um metro o distanciamento entre os estudantes dentro dos colégios em cidades com mais de 400 infectados por 100 mil habitantes.
Normas vigentes
Segundo as regras atuais, as atividades presenciais estão autorizadas para os estudantes da educação infantil ao ensino médio na capital mineira.
As crianças de 0a 5 anos retornaram no dia 21 de junho. Os estudantes do 1º ao 5º ano vão à escola desde 12 de julho. Os jovens do 6º ao 9º, desde 5 de agosto. Já os adolescentes do Ensino Médio retomaram as atividades em 23 de julho.
O número máximo de alunos varia conforme o tamanho das salas. O uso de máscara e o distanciamento de dois metros entre as carteiras é obrigatório para toda a comunidade escolar. Tanto pora o ensino fundamental, quanto para o médio, as aulas ocorrem em modelo híbrido, ou seja, mesclam atividades presenciais e a distância.
Nas instituições municipais, os alunos são separados por bolhas, que não se misturam. Cada turma tem um banheiro exclusivo e o lanche é feito dentro de sala.
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