Uma mulher, de 34 anos, e um homem, de 28, suspeitos do homicídio de Wesley Rodrigues Pereira, foram presos pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). O corpo da vítima, que não teve a idade informada, foi encontrado carbonizado. A informação foi divulgada no início da noite desta quinta-feira (19/8).
As prisões aconteceram e os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã de quarta-feira (18/8). A mulher foi localizada e detida na cidade de Ibirité. Já o homem teve a prisão efetuada em Ouro Branco.
Conforme a Polícia Civil, o crime foi consumado na manhã do dia 26 de maio, e as investigações tiveram início após os policiais receberem a denúncia de que havia um corpo carbonizado no local conhecido como Morro do Pink Floyd, no referido município do interior mineiro.
No dia seguinte, a polícia também foi notificada por familiares sobre o desaparecimento da vítima. Conforme relato dos parentes na época, Wesley não teria comparecido ao trabalho no dia anterior e nenhuma notícia sobre seu paradeiro havia sido recebida até então.
“A equipe de policiais civis passou a monitorar dois suspeitos e, em uma das inúmeras diligências empreendidas, foi possível comprovar o envolvimento de ambos na morte de Wesley”, inicia a PCMG.
Ainda segundo a autoridade policial, “as provas técnicas colocaram o casal suspeito no mesmo local da vítima momentos antes e durante o crime”. Além disso, galões de combustível foram encontrados e apreendidos na residência da coautora do homicídio.
A delegada responsável pelo caso, Elenita Pyramo, destacou que houve tentativa do casal em atrapalhar o curso das investigações. “A sedação e posterior carbonização da vítima, queimada viva, demonstraram a intenção dos investigados em dificultar ou impossibilitar a apuração das causas e a identificação do cadáver”.
O resultado do exame antropológico deixou evidenciado que o corpo encontrado carbonizado se tratava da pessoa desaparecida. O laudo pericial final também constatou que a morte da vítima foi ocasionada pela carbonização. “Tais circunstâncias demonstram a gravidade e crueldade do homicídio”, aponta a PCMG.
O Estado de Minas tentou apurar com a Polícia Civil a idade da vítima e as motivações do crime praticado pela dupla. No entanto, não houve retorno até o fechamento desta reportagem.