Em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a partir da segunda-feira (23/8), haverá novos procedimentos para o controle das ocorrências de COVID-19 entre os servidores municipais, especificamente para os profissionais da Educação. Começará a funcionar o Centro de Controle Pandêmico e de Sintomas no Sistema de Educação de Betim (CCPSSE), uma força-tarefa especial criada para orientar passo a passo aqueles trabalhadores que apresentarem sintomas gripais.
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Prefeito morre ao sofrer mal súbito durante partida de futebolCOVID-19: Minas registra 78 mortes e 3.829 casos no período de 24 horasFinal de semana será ensolarado em praticamente todas as Regiões de MinasApós mortes por febre maculosa, Contagem reforça combate a carrapatosDois são presos por roubo de carga de café avaliada em R$ 400 milO CCPSSE será responsável por realizar desde consulta médica em domicílio e aplicação de testes até o monitoramento dos protocolos sanitários em escolas, dentre outras incumbências determinadas pela Portaria. A partir do acompanhamento de cada caso, a equipe orientará os procedimentos que deverão ser tomados.
Diferentemente do fluxo para servidores de outras pastas da gestão municipal, os da educação deverão encaminhar atestados, testes ou pedir orientações e auxílios diretamente para o Centro, por contato telefônico e por aplicativo de mensagens. A partir de segunda-feira (23/8), o CCPSSE poderá ser acionado pelo número 3593-1900.
“Essa é mais uma medida que compõe um conjunto de ações que já vêm sendo realizadas desde o início de nosso enfrentamento à pandemia. Construímos um grande programa que atenderá especialmente os trabalhadores da Educação. No momento, a prioridade é o retorno seguro das aulas presenciais da rede municipal”, destacou o secretário municipal de Saúde, Augusto Viana.
Demais servidores municipais
O servidor municipal que não estiver no quadro da secretaria da Educação que apresentar sintomas como febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, cansaço, dentre outros comuns de quadros gripais, deverá procurar imediatamente os serviços de saúde. Esses não serão atendidos por uma equipe específica, mas também terão novos protocolos a serem seguidos.
Após consulta, o funcionário deverá encaminhar o atestado médico para a chefia imediata, que passará o documento aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) para análise e convalidação. Se o atestado assinalar prazo de afastamento, o servidor deverá comprovar em um prazo de até três dias a realização de exame para detecção da COVID-19 (PCR ou testes sorológicos) e, conforme o resultado, se afastar temporariamente das funções ou não.