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Estado de Minas TRABALHO CONTINUA

Corpo achado em Brumadinho deve ser de mulher

Identificação depende do trabalho da Polícia Civil, mas Bombeiros haviam informado inicialmente que as características do corpo indicavam para um homem


25/08/2021 06:28 - atualizado 25/08/2021 06:51

Ver galeria . 6 Fotos Corporação ainda procura por 10 pessoas sumidas em meio ao mar de lama da Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão. Umidade atrapalha o trabalhoDivulgação/Corpo de Bombeiros
Corporação ainda procura por 10 pessoas sumidas em meio ao mar de lama da Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão. Umidade atrapalha o trabalho (foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros )


O Corpo de Bombeiros corrigiu a informação inicial e esclareceu, no fim da noite dessa terça (24/8), que o corpo encontrado em Brumadinho, na Grande BH, deve ser de uma mulher. A corporação o encontrou na área conhecida como Remanso 1, à direita do distrito de Córrego do Feijão, onde era localizada a barragem.

Apesar da informação, ainda não é possível assegurar que se trata de uma mulher nem de um dos 10 desaparecidos da catástrofe de 25 de janeiro de 2019.

Isso porque só a perícia da Polícia Civil é capaz de determinar de quem realmente é o corpo achado pelos bombeiros nessa terça. O Instituto Médico-Legal (IML) leva um tempo indeterminado para definir a identidade.

 

 

 

"Uma das grandes dificuldades do nosso trabalho é que, como estamos falando de uma região com mais de 11 milhões de metros cúbicos de rejeito para serem vistoriados, esse rejeito tem uma característica que muitas vezes é difícil da gente fazer a busca deste material", afirmou o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, nessa terça.

 

Militares atuam na área Remanso 1, onde corpo foi encontrado nessa terça (24/8)(foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
Militares atuam na área Remanso 1, onde corpo foi encontrado nessa terça (24/8) (foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
 

 

Atualmente, a corporação adota uma nova estratégia de busca, na qual há uso de maquinários específicos para separação mecânica do rejeito.

Ainda assim, os militares relatam que há muita dificuldade para definir o que é rejeito, o que é um objeto e o que realmente se trata de um corpo. Dessa maneira, o trabalho é lento e detalhado.

A tragédia da Vale matou 270 pessoas. Dessas, 10 continuam sumidas em meio ao mar de lama da Barragem 1 da Mina de Córrego do Feijão.

O último identificado do desastre foi o soldador da Vale Renato Eustáquio de Sousa. Ele tinha 34 anos à época.


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