Acompanhantes de pacientes da Santa Casa de Formiga, no Centro-Oeste de Minas, terão, obrigatoriamente, que fazer o teste da COVID-19 a cada três dias. A diretoria do hospital alegou “proteção” e “segurança” ao estabelecer a exigência que deverá ser custeada por cada pessoa.
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Apesar do exame ser menos efetivo em assintomáticos, segundo a diretoria, ele gera segurança ao hospital. “Em não estar colocando o próprio paciente e os outros que ali se encontram internados em risco de contaminação”, completou. A medida, conforme a nota, também amplia a segurança para os funcionários.
Geralmente, os quartos e enfermarias são ocupados por mais de um paciente ao mesmo tempo. “Como sabemos, o SARS COV-2 é transmitido principalmente por gotículas respiratórias, onde a proximidade aumenta ainda mais a chance de contaminação”, alegou.
Mesmo citando o cenário melhor, a diretoria destaca que a pandemia ainda não acabou. Para se ter ideia, entre os dias 20 e 23 de agosto, Formiga registrou 69 novos casos da doença.
“Até que nos encontremos em uma situação mais confortável, a Santa Casa de Caridade de Formiga tem por direito estabelecer protocolos internos que visam a segurança dos pacientes e funcionários”, afirmou.
Além do exame, a Santa Casa exige outras medidas sanitárias, como o uso de máscara e o incentivo a lavagem das mãos.
Doação
Para tentar minimizar o impacto financeiro para os acompanhantes, a prefeitura de Formiga vai disponibilizar 300 testes rápidos por mês para atender a essa demanda.
O último boletim divulgado na quarta-feira (25/8), pela Secretaria Municipal de Saúde, aponta 10.444 casos confirmados de COVID-19. Desde o início da pandemia, 248 pessoas perderam a vida em decorrência da doença na cidade.
*Amanda Quintiliano especial para o EM