O 10º Batalhão de Bombeiros precisou de cinco dias, 55 mil litros de água e ajuda inclusive de um avião para combater um incêndio florestal na Serra Morro da Cruz, em Pitangui, Região Centro Oeste de Minas Gerais. Um drone que fazia o mapeamento da área incendiada também ajudou no combate às chamas. Os bombeiros acreditam que mais de 550 hectares de floresta (o equivalente a 770 campos de futebol) foram queimados no incêndio. Bombeiros de Divinópolis, Nova Serra e Bom Despacho trabalharam no combate às chamas.
Os trabalhos das equipes começaram às 5 h e se estenderam até 21h. O posto de comando, local em que são planejadas as ações de combate às chamas e gestão de logística e recursos humanos, foi instalado, inicialmente, na Secretaria Municipal de Educação de Pitangui. Os diversos focos espalhados ao longo da região dificultavam o trabalho dos grupamentos de bombeiros.
A partir do segundo dia de operação (26 de agosto), o efetivo de militares foi ampliado, com o propósito de mobilizar mais frentes de combate para atender a grande demanda. A partir daí, também foram atendidos diversos chamados de incêndio em vegetação que ameaçavam as residências limítrofes à Serra do Morro da Cruz.
Foram gastos, aproximadamente, 25 mil litros d’água para o combate. Uma equipe especializada em Combate a Incêndio Florestal do Batalhão de Emergências Ambientais – BEMAD – de Belo Horizonte foi designada para apoiar na operação.
Foram gastos, aproximadamente, 25 mil litros d’água para o combate. Uma equipe especializada em Combate a Incêndio Florestal do Batalhão de Emergências Ambientais – BEMAD – de Belo Horizonte foi designada para apoiar na operação.
Na sexta-feira (27/8), terceiro dia de combate ao incêndio, o Batalhão de Operações Aéreas do CBMMG enviou um avião – Air Tractor – para auxiliar no arrefecimento das grandes chamas e possibilitando assim a aproximação dos grupamentos terrestres, aumentando, substancialmente, a eficiência do combate. A disponibilização deste recurso acelerou a extinção de inúmeros focos.
Em razão da evolução positiva da operação, neste dia, os trabalhos se prolongaram até 23h. Diante da necessidade da equipe e melhor articulação da operação, o Posto de Comando migrou para a Associação Atlética do Banco do Brasil, também em Pitangui, sendo considerados também para a migração a posição estratégica do clube e infra estrutura ofertada.
Em razão da evolução positiva da operação, neste dia, os trabalhos se prolongaram até 23h. Diante da necessidade da equipe e melhor articulação da operação, o Posto de Comando migrou para a Associação Atlética do Banco do Brasil, também em Pitangui, sendo considerados também para a migração a posição estratégica do clube e infra estrutura ofertada.
No sábado, dia 28 de agosto, a estratégia desenvolvida foi a de combater os pequenos focos que surgiam e eram detectados através das imagens captadas pelo drone. Também foram combatidos incêndios próximos à área urbana. O Batalhão de Operações Aéreas, através do avião disponibilizado para a operação, realizou sobrevoo no local pela manhã avaliando os focos.
Com a progressão efetiva do combate ao fogo, no domingo (29/8), os bombeiros realizaram o rescaldo em diversos locais para assegurar que os focos não retornassem. Ao fim do dia, as equipes permaneceram de prontidão no município de Pitangui para qualquer acionamento.
Ao todo, foram gastos, aproximadamente, 55 mil litros de água, seja para o combate na área urbana, seja para o abastecimento das bombas costais e mochilas costais dos grupamentos em campo.