Com mais de 12 milhões de vacinas contra o coronavírus distribuídas pelo Ministério da Saúde, Minas Gerais pode ter todas as pessoas acima de 18 anos vacinadas com pelo menos uma dose na primeira quinzena de setembro. Para ser cumprido à risca, o novo cronograma divulgado pelo Governo de Minas depende do envio de mais imunizantes pela Saúde. Além disso, o próprio Estado faz alerta sobre a importância de se imunizar com a dose de reforço.
Leia Mais
Vacinômetro: quantas pessoas foram vacinadas na sua cidade?COVID-19: Minas recebe novo lote de vacinas com 282.040 doses Dia de segunda dose em BH; em Minas, maioria ainda não completou imunizaçãocoronavirusmg2 em cada 10 moradores de cidade mineira não tomam a 2ª dose da vacinaBH aplica quase 20% das vacinas contra a COVID em pessoas de outras cidadesBH se aproxima de 80% da população protegida com uma dose de vacinaTimóteo avança com programa para regularização fundiáriaSegundo o vacinômetro, 78,50% da população adulta já tomou a primeira dose da vacina contra a COVID-19, mas somente 34,76%, ou 5.697.000 pessoas, estão completamente vacinadas contra a doença.
A coordenadora do Grupo de Análise e Monitoramento da Vacinação (Gamov) da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Janaina Fonseca, faz um apelo para que os mineiros não deixem de tomar a segunda dose.
“A pessoa só estará imunizada ao completar seu esquema vacinal. Quem tomou a CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer precisa estar atento ao intervalo entre as doses, conforme agendado no seu cartão de vacina. A Janssen é dose única. É fundamental que todas as pessoas retornem às unidades de saúde para receber a D2. Assim, evitaremos o aumento do número de casos, principalmente os graves, que levam à internação e ao óbito”, pede.
O governador Romeu Zema (Novo) informou que a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos começará a partir da segunda quinzena do próximo mês. Ele destacou que a imunização seguirá o fluxo de acordo com as doses enviadas pelo Ministério da Saúde.
Segundo a SES-MG, 92,64% dos 20 mil casos de reações à vacina foram classificados como de baixa gravidade entre janeiro e julho. Os mais comuns foram febre ou dor no local de aplicação. A possibilidade de uma segunda reação a partir da segunda dose é considerada remota, o que pode ser explicado como decorrência da existência de anticorpos produzidos a partir da primeira aplicação.
“O risco por não ter a proteção integral que seria dada pela vacinação completa é muito maior e deveria ser levado em conta. Todas as vacinas disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) apresentam bons índices de segurança e eficácia, com poucos casos de reações adversas”, afirma Janaina Fonseca.
Leia mais sobre a COVID-19
Confira outras informações relevantes sobre a pandemia provocada pelo vírus Sars-CoV-2 no Brasil e no mundo. Textos, infográficos e vídeos falam sobre sintomas, prevenção, pesquisa e vacinação.
- Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil e suas diferenças
- Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
- Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
- Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
- Os protocolos para a volta às aulas em BH
- Pandemia, epidemia e endemia. Entenda a diferença
- Quais os sintomas do coronavírus?
Confira respostas a 15 dúvidas mais comuns
Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.