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Estado de Minas FÓRUM LAFAYETTE

Problema técnico suspende júri de frentista acusado de matar cliente em BH

Mídia com imagens do posto de combustíveis onde o crime ocorreu não funcionou nos computadores. Nova data será marcada


31/08/2021 12:19 - atualizado 31/08/2021 12:29

Réu foi interrogado na sessão desta manhã(foto: Marcelo Almeida/TJMG)
Réu foi interrogado na sessão desta manhã (foto: Marcelo Almeida/TJMG)

Será marcada uma nova data para o julgamento de Vanderlei Gomes Calixto, acusado de matar Nilson Martins, de 51 anos, quando trabalhava como frentista em um posto de combustíveis na Região da Pampulha em 2015. Um problema técnico levou à suspensão do júri, que era realizado no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, na manhã desta terça-feira (31/8). 

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), uma mídia com imagens do sistema de segurança do posto onde o crime correu não abriu nos computadores. “O teste foi feito antes de iniciar os debates e comprovou-se a incompatibilidade dos sistemas. Novo júri será marcado posteriormente, após a solução do problema”, informou. 

O crime ocorreu em 12 de julho de 2015. Na noite daquele dia, Vanderlei discutiu com Nilson, que insistia em continuar abastecendo o tanque do veículo mesmo depois que a bomba estava desarmada, “de forma sucessiva e por quantias irrisórias, ocasionando filas e causando irritação nos demais clientes do posto”, diz o texto. 

Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a discussão evoluiu para agressões mútuas e, em determinado momento, Vanderlei sacou uma arma e atirou contra Nilson. Na época do crime, testemunhas chegaram a dizer que os dois estavam se desentendendo “há algum tempo”. 

Cinco testemunhas já haviam sido ouvidas, além do interrogatório do réu. De acordo com informações do Fórum Lafayette, Vanderlei disse que tinha sido ameaçado pela vítima, que chegou dizendo que daria 10 tiros nele. O acusado admitiu que atirou no chão primeiro e depois disparou diversas vezes contra Nilson após ter sido agredido. 

A sessão era presidida pela juíza Fabiana Cardoso Gomes Ferreira. Na acusação, estava o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro. A defesa do réu é do advogado Michel Rodrigues Guimarães. O conselho de sentença, dissolvido para a suspensão, era composto por três mulheres e quatro homens.


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