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Estado de Minas ÔNIBUS

São Sebastião do Paraíso evita falta de ônibus, mas prefeito mira 'plano B'

Contrato excepcional aumenta em R$ 19 mil o repasse mensal, mas prefeito Marcelo Morais garante que alugará ônibus com motoristas para o serviço


31/08/2021 16:16 - atualizado 31/08/2021 16:37

Contrato foi renovado excepcionalmente por dois meses entre a Prefeitura de São Sebastião do Paraíso e Talma Transportes, de BH(foto: Acervo/PMSSP)
Contrato foi renovado excepcionalmente por dois meses entre a Prefeitura de São Sebastião do Paraíso e Talma Transportes, de BH (foto: Acervo/PMSSP)
Os usuários do transporte coletivo de passageiros em São Sebastião do Paraíso, no Sudoeste de Minas, vão ter a prestação do serviço por pelo menos mais dois meses. Após o risco de uma suspensão geral na circulação dos coletivos da cidade a partir quarta-feira, 1º de setembro, a Câmara de Vereadores do município aprovou nesta segunda (30/8), por unanimidade, um projeto de lei para a renovação em caráter excepcional do contrato com a empresa vencedora da licitação, no valor de R$ 65 mil por mês.

Leia: São Sebastião do Paraíso pode ficar sem transporte coletivo já no dia 1º de setembro

O valor representa um aumento de R$ 19 mil a mais por mês no contrato com a empresa. Em 1º de março, a prefeitura realizou um processo licitatório, em caráter emergencial, por seis meses, cujo contrato termina nesta terça-feira (31/8). A vencedora do processo e a renovação  foi com a empresa Talma Transportes, de Belo Horizonte. O projeto, porém, tem validade de apenas dois meses.

O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSC), disse novamente que vai recorrer a um "plano B". Ele adiantou que, passados esses dois meses, vai contratar ônibus com motoristas, o que, segundo ele, fica bem mais barato que o transporte atual. "Tivemos que renovar o contrato, mas foi por dois meses apenas. Pretendo colocar o plano 'B' em ação', disse.

Esta não seria a primeira vez que a população de São Sebastião do Paraíso ficaria sem ônibus. Por quase dois meses, entre janeiro e fevereiro, os coletivos não circularam na cidade, após o encerramento de contrato com a empresa anterior. A prestação do serviço foi retomada em março. 

Além disso, devido à pandemia, a quantidade de pessoas que têm utilizado o serviço está muito baixa, segundo a prefeitura. O público normal variava entre 42 mil e 43 mil usuários por mês. Atualmente, esse número não passa de 25 mil, excluídos os idosos e os usuários do Conselho Municipal de Desenvolvimento Social (CMDS), que têm acesso gratuito ao transporte.


Valor só aumenta


Inicialmente, a Câmara aprovou um projeto do Executivo que estabelecia a garantia de pagamento de subsídio de R$ 210 mil para que a empresa operasse no município. O repasse seria mensal no valor de R$ 35 mil.

No entanto, devido à baixa utilização do serviço, foi preciso ampliar em mais R$ 11 mil o valor mensal do repasse, que atualmente está em R$ 46 mil, para o funcionamento da circulação dos ônibus pelas linhas 1, 2, 3 e 5.

Agora, foram aumentados em mais R$ 19 mil por mês pelo contrato emergencial, passando para R$ 65 mil mensais.



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