Jornal Estado de Minas

ALERTA EM TERRAS MINEIRAS

Arinos confirma 1ª morte por variante Delta no Noroeste de Minas

A prefeitura de Arinos, no Noroeste de Minas, confirmou nesta terça-feira (31/8) a primeira morte causada pela variante Delta do novo coronavírus na região. O dado já consta no boletim epidemiológico do governo do Estado.





A administração não informou dados da vítima, apenas alertou sobre a importância da vacinação.
 
Desde o início da pandemia, em março do ano passado, 988 pessoas foram contaminadas com COVID-19 em Arinos. Contando com a morte causada pela Delta, já são 34 óbitos na cidade com cerca de 18 mil habitantes.
 
O Vacinômetro, do governo estadual, aponta nesta terça-feira (31/8) que 10.130 pessoas tomaram a primeira dose da vacina no município, 3.902 a segunda dose e 324 pessoas foram imunizadas com a vacina de dose única.




 
Na população acima de 18 anos, a cobertura vacinal na primeira dose está em 72,23% (a média estadual é de 79,84%), e a da segunda dose em 30,13% (Minas está com 35,32%).

Outros casos na região

No dia 21 de agosto, Natalândia, também no Noroeste, foi notificada de um caso da variante Delta. O paciente mora em outra cidade (não informada pela administração), mas tem parentes no município, que seguem em observação.
 
Os últimos dados disponibilizados pela Secretaria do Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), atualizados em 27 de agosto, mostram que os números aumentaram.
 
Unaí, que tinha nove casos registrados até o dia 23, agora tem 12 - é a terceira cidade com maior número de casos, empatada com Itabirito, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
 
Ainda segundo o levantamento, Dom Bosco e Paracatu têm um caso confirmado em cada cidade.

'Situação muito grave'

Em uma live com representantes da saúde de Juiz de Fora, na Zona da Mata, Margareth Dalcomo, médica pneumologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), disse que a variante Delta gera uma "situação muito grave". Na cidade, segundo o último levantamento da SES-MG, são 41 casos confirmados da variante até agora.
 
“Essa cepa, de origem indiana, é de cinco a seis vezes mais transmissível. Só para se ter uma ideia, cada 100 pessoas infectadas podem contaminar outras 600”, afirma a especialista, acrescentando que as máscaras do tipo PFF2 são as mais eficazes para evitar a propagação do vírus.




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