Adilson Evaristo da Silva, acusado de tentar matar a ex-companheira após atear fogo no colchão em que ela dormia, foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão, em regime semi-aberto. Porém, por já ter cumprido parte da pena enquanto aguardava o julgamento, ele deveria cumprir apenas 2 meses de detenção e, por isso, não ficará preso.
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Durante o interrogatório, ele confirmou ter discutido com a ex-companheira na noite do crime, mas nega ter colocado fogo no colchão. Ele afirma que estava dormindo na casa dele quando o fato aconteceu.
Fogo no colchão
O crime ocorreu na madrugada de 20 de agosto do ano passado no Bairro Santa Lúcia, Região Centro-Sul da capital. De acordo com a denúncia, Adilson invadiu a casa da mulher pulando a janela e ateou fogo no colchão em que ela dormia. A vítima só não morreu porque acordou a tempo e conseguiu fugir.
Na época, a Polícia Militar (PM) informou que os três filhos dela também dormiam na mesma cama, mas o acusado os tirou do quarto antes de incendiá-lo.
Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o crime ocorreu no contexto de violência doméstica e foi cometido por motivo torpe: “O denunciado não aceitava o fim do relacionamento do casal.”
*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria