Jornal Estado de Minas

saúde

MP cobra medidas para sanar problemas na UPA em Passos, diz vereador

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) fez duas reuniões nessa terça-feira (31/08) com o prefeito Diego Oliveira e integrantes de seu secretariado para tratar, dentre outros assuntos, da situação precária na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Passos, segundo denúncias de vereadores.



 
Em seguida, realizou uma reunião com os parlamentares que ingressaram com a representação no MPMG denunciando irregularidades na UPA.

Ele falou com os vereadores Francisco Sena, Dirceu Soares, João Serapião, Luis Junior/Dentinho, Aline Macedo, Plínio Andrade e Edmilson Amparado sobre as denúncias quanto à disponibilização de vagas para internação dos pacientes que estão ficando internados na UPA por mais de 48 horas, a partir da inclusão no Sistema de Regulações de Leitos - SUSFácil, e sobre os diversos problemas identificados na unidade de saúde, através das fiscalizações dos vereadores.
 
Segundo Francisco Sena, o promotor Eder Capute informou aos parlamentares que havia realizado uma reunião alguns minutos antes com o prefeito, a secretária de Saúde, o diretor da Upa e outras pessoas do Executivo municipal.

“Nesta reunião com o Executivo, em um dos temas o MP falou sobre as denúncias que os vereadores realizaram e cobrou que as demandas sejam realizadas com urgência. A secretária de Saúde se comprometeu com o promotor em remanejar quatro vigias para a UPA até concluir a licitação para a contratação de segurança, e também de remanejar mais uma funcionária para a limpeza no período noturno (atualmente, só trabalha uma funcionária à noite, que fica responsável por limpar todo o prédio, inclusive a área da COVID-19). Até sexta-feira, as outras demandas serão solucionadas o mais rápido possível”, disse Sena.



 
Sobre as vagas dos pacientes que ficam internados na UPA por mais de 48 horas, o vereador disse que Eder Capute vai realizar uma reunião com os responsáveis pela Regulação das Vagas, que fica em Alfenas, pela Santa Casa de Misericórdia de Passos, pela Superintendência Regional de Saúde e pela Secretaria Municipal de Saúde e cobrar que a decisão judicial nº 5001230-46.2018.8.13.0479, que estabelece o prazo de 48 horas, seja cumprida.
 
A reportagem entrou em contato com a prefeitura e obteve retorno por meio da assessoria que  não teria uma nota oficial porque foi uma reunião informal. Tão logo se manifeste, a matéria será atualizada.

O promotor também foi procurado, mas não foi encontrado pela reportagem. Tão logo se manifeste, este texto será também atualizado.

audima