A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) está investigando a origem de 491 unidades de K4, conhecida como maconha sintética, que foram enviadas via Sedex para a penitenciária de Uberaba, dentro de uma escova de lavar roupa, e também de outro envio, feito também pelos Correios, de 174 unidades da mesma droga, divididas em 2 frascos de dipirona, para outro preso.
Ambos os materiais foram descobertos durante procedimentos de buscas, realizados por policiais penais da penitenciária de Uberaba, na última terça-feira (31/8). Todas as encomendas enviadas pelos Correios passam por inspeção.
Conforme nota da assessoria de imprensa da PCMG, as investigações, que envolvem tanto os destinatários como os rementes das encomendas, seguem em andamento na Delegacia de Polícia Civil Antidrogas de Uberaba e, até o momento, não houve prisão.
Ainda não há informações de onde as drogas partiram e as identidades de quem as enviou.
Maconha sintética
A K4 se trata de um canabinoide sintético, que imita a maconha, mas com poder alucinógeno mais forte do que o THC, o composto químico que produz os efeitos psicológicos da cannabis.
Na forma líquida, ela é borrifada em pedaços de papel, na tentativa de burlar a vigilância dos agentes penitenciários.