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Estado de Minas PANDEMIA EM QUEDA

BH registra menor carga de coronavírus nos esgotos de 2021

Monitoramento COVID Esgotos contabilizou a quarta semana consecutiva com queda de carga viral na capital mineira


02/09/2021 21:01 - atualizado 02/09/2021 21:23

Monitoramento COVID Esgotos acontece desde o início da pandemia. Balanço mais recente computou a menor carga viral de BH em 2021
Monitoramento COVID Esgotos acontece desde o início da pandemia. Balanço mais recente computou a menor carga viral de BH em 2021 (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 25/10/2020)


BH registrou a menor carga do novo coronavírus nos esgotos de todo o ano de 2021 entre os dias 15 e 21 de agosto. A informação é do boletim de acompanhamento da Rede Monitoramento Covid Esgotos, divulgado nesta quinta (2/9).

Conforme o levantamento, os pesquisadores mapearam 5,4 bilhões de cópias por dia do vírus para cada 10 mil habitantes durante a última semana pesquisada. 

Parece muito, mas esse índice já superou a marca de 320 bilhões/10 mil em março deste ano, quando a capital mineira computou o colapso do seu sistema de saúde pública e privada.

No balanço anterior, com dados coletados entre 8 e 14 de agosto, o número era de 9,6 bilhões. Portanto, houve redução de 43,75% da carga viral entre os dois boletins mais recentes.

A queda da carga viral acompanha o avanço da vacinação contra a COVID-19 na cidade. BH registra todos os três indicadores da pandemia no patamar de controle, conforme o balanço desta quinta.

Além da redução do coronavírus nos esgotos de maneira geral, os pesquisadores mapearam níveis detectáveis do micro-organismo em quatro "pontos especiais".

São eles: o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (em Confins), a Rodoviária de Belo Horizonte, um shopping localizado em área de alta renda e outo shopping situado em zona de baixa renda.

Outras cidades


O monitoramento acompanha seis capitais brasileiras. Além de BH, Fortaleza e Recife registram redução da carga viral em relação ao boletim anterior.

Por outro lado, Brasília, Curitiba e Rio de Janeiro tiveram alta. No caso da capital fluminense, na semana 31 (de 1º a 7 de agosto), registrou-se a maior carga viral já medida desde o início do monitoramento em 2020.

Os trabalhos têm condução da Agência Nacional de Águas (ANA), do pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A coordenação-geral do estudo é do pesquisador Carlos Chernicharo, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


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