Desentendimento, ameaças de morte, falsa denuncia, caso amoroso extra-conjugal. Estes são os ingredientes investigados na morte de Fábio Sílvio Matos, de 50 anos, cujo corpo foi encontrado caído no Bairro Imperador, em São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A vítima foi assassinada com tiros na cabeça, e tinha ainda uma fratura na perna esquerda.
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Polícia desvenda mistério que envolvia morte de lavrador em Raul SoaresMistério na morte de mulher encontrada em rodovia com tiro na cabeçaCorpo de mulher em cova rasa pode desvendar mistério no Sul de MinasVendedor tem abacaxis apreendidos e vive drama em BH: 'Não sei o que fazer'A vítima não possuía documentos. No entanto, por meio do celular, os policiais conseguiram, junto à empresa de telefonia, os dados sobre a vítima.
De acordo com as investigações, Matos tinha três registros, nos quais aparecia como vítima de agressão. O último deles, em 17 de julho deste ano. Em dois registros de 2020, ambos em março, nos dias 21 e 22, foi também vítima de agressões.
Os policiais descobriram que o autor das agressões desse ano se desentendeu com a vítima após a ingestão de bebidas alcoólicas.
No caso de 2020, o autor seria um homem, dono de uma casa de recuperação no Bairro Imperador. Nesse caso, O agressor entrou dentro da casa de Fábio e o agrediu com uma barra de ferro.
Os policiais descobriram, que nesse caso, Fábio teria inventado uma calúnia sobre o homem. Ele teria espalhado que o agressor tinha matado sua amante e a teria enterrado nos fundos da clínica. Nada ficou provado.
Além desses dois suspeitos, surgiu um terceiro, que seria um vizinho da vítima. Esse suspeito surgiu a partir da informação de que Fábio, que vivia com Lucilene, teria um caso extra-conjugal com a mulher deste vizinho, uma situação tolerada pelo homem.
No entanto, depois do crime, os policiais não conseguiram localizar nenhum dos envolvidos e, por isso, todos os três passaram a ser suspeitos do crime. O caso foi registrado na Delegacia de São Joaquim de Bicas.