Jornal Estado de Minas

RANKING MUNDIAL

Revista britânica coloca UFU e UFTM entre melhores universidades do mundo

Duas universidades localizadas no Triângulo Mineiro estão entre as melhores do mundo segundo a revista britânica Times Higher Education (THE), ranking que mede quais as instituições de maior destaque do planeta. A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), localizada em Uberaba, entraram nesse seleto grupo.




 
A publicação compara o ensino de universidades públicas e privadas ao redor do mundo. Nesse comparativo, 1.662 universidades estrangeiras e britânicas foram classificadas.
 
A Times Higher Education University Rankings 2022 é considerada atualmente uma das mais importantes publicações que analisam o ensino superior. Ao todo, 99 países e territórios foram considerados, sendo uma das avaliações com maior diversidade no ranking que mede esse conceito.
 
A UFU e a UFTM ficaram empatadas no ranking na posição 1.201 – entre as 59 instituições brasileiras aprovadas pela revista britânica, as universidades ocuparam também a mesma colocação, 18º.
 
Os principais indicadores que traçam os pontos necessários para que uma universidade se encaixe nesse grupo são:
 
  • Ensino (ambiente de aprendizagem)
  • Pesquisa (volume, receita e reputação)
  • Citações (influência da pesquisa)
  • Perspectiva internacional (funcionários, alunos e pesquisa)
  • Renda da indústria (transferência de conhecimento)
 
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da UFTM, professor Carlo Oliveira, conta que a inclusão da UFTM nessa lista mostra o quanto a universidade tem crescido e desenvolvido conteúdos que contribuem para sociedade.




 
“Ao longo dos últimos anos, a UFTM já vem se destacando em alguns rankings nacionais que incluem governança, transparência, atenção à comunidade, preocupação com o meio ambiente e crescimento, quando comparada a outras instituições de ensino superior do país. Essa inclusão só mostra que o que é feito aqui tem repercussões para além das fronteiras brasileiras. É momento, portanto, de compreender esse ranking e buscar meios para que a melhoria desses indicadores seja contínua, progressiva e pautada nos valores, visão e missão da instituição”, comenta Carlo Oliveira.
 
Universidades que tiveram ampla pesquisa envolvendo a COVID-19 ficaram com melhores colocações no ranking. A Oxford, responsável pelo desenvolvimento da vacina AstraZeneca, ficou em 1º lugar pelo sexto ano consecutivo.
 
A professora Maíra Sueco Maegava Córdula faz parte do Comitê de Programas de Mobilidade da UFU, que visa acompanhar e avaliar a instituição em programas internacionais, e conta que a universidade vem trabalhando para disponibilizar os dados solicitados por rankings universitários internacionais desde 2018.




 
“Estar classificada entre as melhores universidades do mundo demonstra o reconhecimento da grandeza da universidade, mesmo que seja em parâmetros ainda não tão adequados à realidade do ensino superior brasileiro”, explica a professora da UFU.
 
Para ela, isso reforça cada vez mais a importância das instituições federais brasileiras: “É preciso salientar que são universidades jovens que estão classificadas junto com outras que tem mais de 500 anos de história. Isso demonstra a força e a qualidade do ensino superior brasileiro ofertado pelas nossas universidades federais”.

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