O
movimento dos caminhoneiros
não teve grande adesão nas rodovias que cortam a Zona da Mata mineira. Em defesa do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) e contra ao que chamam de “ditadura do Supremo Tribunal Federal”, alguns motoristas aderiram à convocação, mas não o bastante para causar impacto relevante no tráfego de veículos desta quinta-feira (9/9).
Em Juiz de Fora, especificamente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) disse que, no trevo que liga a BR-040 à BR-267, os motoristas pararam os caminhões no acostamento por volta de meia-noite, mas deixaram o local poucas horas depois. O mesmo aconteceu nos municípios de Matias Barbosa e Barbacena.
Já na BR-116, na cidade de Muriaé, também na Zona da Mata, a PRF de Leopoldina informou que também teve um pequeno ponto de manifestação nesta manhã, por volta das 8h, no km 701, na saída do município com sentido à cidade de Miradouro. Ainda segundo a polícia rodoviária, não houve ocorrências em outras cidades do entorno até o fechamento desta matéria.
Entre esta madrugada até 11h30, cerca de 50 caminhões ficaram parados no acostamento da MG-447, na altura da cidade Visconde do Rio Branco. Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o trânsito também ficou liberado no local durante o protesto.
Por fim, de acordo com informações da Companhia de Concessão Rodoviária (Concer), que administra a BR-040 entre Juiz de Fora e o Rio de Janeiro, os manifestantes tiveram maior concentração na altura do km 113, no município de Duque de Caxias, no estado fluminense, onde bloquearam a via principal por volta das 6h. Uma hora depois, a concessionária disse que o trecho foi totalmente liberado.