Um cabeleireiro de 47 anos foi preso preventivamente nesta quinta-feira (10/9), na Região Leste da capital, suspeito de abusar sexualmente da própria filha, de 12 anos, e de duas enteadas - hoje, com 19 e 22 anos, respectivamente.
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que detalhou o caso esta manhã, as irmãs mais velhas procuraram a delegacia ao saber que a menor era violentada há mais de um ano. Na oportunidade, denunciaram também os abusos que sofreram na infância, dos 8 aos 14 anos.
A garota relatou à psicóloga da PCMG que era tocada de forma libidinosa. As outras duas moças disseram que chegaram a ser estupradas e sofriam ameaças para manter o silêncio.
As três são filhas da mesma mãe, que morava com o suspeito e a criança na mesma casa. De acordo com a delegada Thais Degani, a mulher disse aos policiais que não sabia dos abusos, mas está sendo investigada por omissão, já que a filha mais velha a acusa de acobertar os crimes. O cabeleireiro nega todos os fatos relatados no inquérito.
Outros abusos
Na mesma coletiva de imprensa, a Polícia Civil mencionou outros dois episódios de violência sexual contra crianças e adolescentes.
Um deles, na Região Noroeste, resultou na prisão preventiva, nessa quinta-feira (9/9), de aposentado de 58 anos pelo abuso de uma menina de 10. O crime ocorreu em 2016. A prisão foi decretada pela Justiça, que condenou o homem em primeira instância a 10 anos de reclusão.
Segundo a delegada Carolina Bechelany, o réu era vizinho da vítima e praticou o estupro dentro da casa dela.
"Ele se aproveitou do fato de que a criança estava sozinha em casa, usou a desculpa de que teria que pegar a ferramenta que emprestou ao casal e praticou os atos libidinosos. A criança fez um relato espontâneo da situação no momento para os pais, que foram à delegacia imediatamente", disse a policial.
O terceiro caso de abuso envolve um adolescente de 13 anos. Conforme o inquérito, ele teria sido abusado por um homem de 40. O menino relata que foi forçado a praticar sexo oral e a trocar carícias com o suspeito, que mora no mesmo terreno que ele.
O crime teria ocorrido na casa do homem, que convidou o garoto para assistir a um filme. O suspeito também teria enviado fotos de sua genitália para o menor. O suspeito teve o celular apreendido e está sendo investigado.