Moradores de diversos bairros dos lados oeste e leste de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, relataram que na noite dessa segunda-feira (13/9), ocorreram vários piques de energia e horas de escuridão, que chegou a durar cerca de quatro horas. O medo tomou conta da população, que temia perder os aparelhos eletrodomésticos.
No Centro, a moradora Natália Barbosa conta que por volta de 18h até 20h30, foram cinco piques de energia seguidos de apagões. A terapeuta só não perdeu os aparelhos eletrodomésticos porque no momento estava em casa e conseguiu correr para desligar tudo das tomadas.
Na casa de André Guimarães, morador do Conjunto Habitacional Ovídeo Guerra, no lado Oeste da cidade, foram nove piques de energia e o fornecimento, segundo ele, só foi normalizado às 22h.
Com medo de perder os eletrodomésticos, o marceneiro conta que ligou para a Cemig logo no início dos piques e a empresa ainda não estava ciente do que estava acontecendo na cidade. André afirma que mora no bairro há 32 anos e que nunca tinha presenciado tantas horas de apagões.
“Isso só acontece quando chove, aí a energia cai mesmo. Mas da maneira que foi ontem nunca vi acontecer”, disse.
Do mesmo lado da cidade, Rachel de Souza Soares, moradora do Condomínio Veredas da Lagoa, conta que os piques começaram às 17h e o medo da professora era de perder o moden da internet, que corria o risco de queimar.
“Estou em ensino remoto e com aula marcada para às 7h. Morri de medo de ficar sem a internet e, se caso acontecesse, não poderia dar aula nesta terça-feira, porque a operadora só viria mais tarde”, relatou.
Do outro lado da cidade, na porção Leste da Lagoa Central, a auxiliar administrativo, Meire Assis presenciou o primeiro pique de energia seguido de apagão ainda no expediente de trabalho, antes das 18h. A moradora relata que foi ao Bairro São Geraldo, que também estava sem energia e, ao chegar em casa, no Bairro Joá, presenciou mais três piques de luz. “Cheguei em casa por volta das 19h e graças a Deus não queimou nenhum aparelho”.
Procurada pela reportagem do Estado de Minas, a Cemig informou que na noite de segunda-feira (13/9), houve um desajuste em um disjuntor geral na subestação de Lagoa Santa, o que provocou alguns piques de energia em alguns bairros da cidade.
A Cemig afirma que assim que detectou a falha, iniciou manobras de transferências de cargas para equilibrar novamente o sistema, o que foi feito e concluído por volta das 20h30 de segunda-feira.
Em relação ao risco de apagões, a empresa afirma que não há esse risco na cidade e que a falha no fornecimento de energia foi pontual e corrigida.
Caso algum morador da cidade tenha perdido algum equipamento eletrônico devido aos piques de energia, a Cemig orienta que o morador deve fazer a solicitação de ressarcimento até 90 dias após a data de ocorrência do dano.
A Cemig tem um prazo de até 15 dias corridos para analisar a solicitação e encaminhar uma resposta ao cliente. A companhia também poderá optar por realizar – em até 10 dias do registro da solicitação – uma verificação in loco dos equipamentos elétricos danificados e das condições das instalações elétricas da unidade consumidora.
Os equipamentos utilizados para o acondicionamento de alimentos perecíveis, como geladeiras, ou de medicamentos, devem aguardar o prazo de verificação, que é de um dia útil, antes de serem reparados.
Ainda segundo a Cemig, nenhum equipamento poderá ser reparado antes desses prazos mencionados acima. Se isso ocorrer, a empresa estará isenta de responsabilidade, conforme legislação vigente, sendo necessário, portanto, aguardar o prazo da verificação técnica do equipamento ou a autorização da distribuidora.
Quando solicitado por correspondência, o cliente deverá providenciar um laudo/orçamento para o conserto do equipamento em uma oficina de sua livre escolha e encaminhá-lo para a Cemig. Após a análise do laudo/orçamento e sendo confirmada a causa do ocorrido, a Cemig efetuará o ressarcimento do dano ao cliente em até 20 dias corridos.
Leia Mais
Acusada de matar o ex-companheiro queimado vai a júriMorador de rua que matou homem em fila de albergue é julgadoCOVID-19: Minas registra 34 mortes e 1.629 casos em 24 horasApagão: Ministério de Minas e Energia cria sala de situaçãoCasal suspeito de estelionato é preso com mais de R$ 128 mil em comprasNa casa de André Guimarães, morador do Conjunto Habitacional Ovídeo Guerra, no lado Oeste da cidade, foram nove piques de energia e o fornecimento, segundo ele, só foi normalizado às 22h.
Com medo de perder os eletrodomésticos, o marceneiro conta que ligou para a Cemig logo no início dos piques e a empresa ainda não estava ciente do que estava acontecendo na cidade. André afirma que mora no bairro há 32 anos e que nunca tinha presenciado tantas horas de apagões.
“Isso só acontece quando chove, aí a energia cai mesmo. Mas da maneira que foi ontem nunca vi acontecer”, disse.
Do mesmo lado da cidade, Rachel de Souza Soares, moradora do Condomínio Veredas da Lagoa, conta que os piques começaram às 17h e o medo da professora era de perder o moden da internet, que corria o risco de queimar.
“Estou em ensino remoto e com aula marcada para às 7h. Morri de medo de ficar sem a internet e, se caso acontecesse, não poderia dar aula nesta terça-feira, porque a operadora só viria mais tarde”, relatou.
Do outro lado da cidade, na porção Leste da Lagoa Central, a auxiliar administrativo, Meire Assis presenciou o primeiro pique de energia seguido de apagão ainda no expediente de trabalho, antes das 18h. A moradora relata que foi ao Bairro São Geraldo, que também estava sem energia e, ao chegar em casa, no Bairro Joá, presenciou mais três piques de luz. “Cheguei em casa por volta das 19h e graças a Deus não queimou nenhum aparelho”.
Procurada pela reportagem do Estado de Minas, a Cemig informou que na noite de segunda-feira (13/9), houve um desajuste em um disjuntor geral na subestação de Lagoa Santa, o que provocou alguns piques de energia em alguns bairros da cidade.
A Cemig afirma que assim que detectou a falha, iniciou manobras de transferências de cargas para equilibrar novamente o sistema, o que foi feito e concluído por volta das 20h30 de segunda-feira.
Em relação ao risco de apagões, a empresa afirma que não há esse risco na cidade e que a falha no fornecimento de energia foi pontual e corrigida.
Aparelhos queimados
Caso algum morador da cidade tenha perdido algum equipamento eletrônico devido aos piques de energia, a Cemig orienta que o morador deve fazer a solicitação de ressarcimento até 90 dias após a data de ocorrência do dano.
A Cemig tem um prazo de até 15 dias corridos para analisar a solicitação e encaminhar uma resposta ao cliente. A companhia também poderá optar por realizar – em até 10 dias do registro da solicitação – uma verificação in loco dos equipamentos elétricos danificados e das condições das instalações elétricas da unidade consumidora.
Os equipamentos utilizados para o acondicionamento de alimentos perecíveis, como geladeiras, ou de medicamentos, devem aguardar o prazo de verificação, que é de um dia útil, antes de serem reparados.
Ainda segundo a Cemig, nenhum equipamento poderá ser reparado antes desses prazos mencionados acima. Se isso ocorrer, a empresa estará isenta de responsabilidade, conforme legislação vigente, sendo necessário, portanto, aguardar o prazo da verificação técnica do equipamento ou a autorização da distribuidora.
Quando solicitado por correspondência, o cliente deverá providenciar um laudo/orçamento para o conserto do equipamento em uma oficina de sua livre escolha e encaminhá-lo para a Cemig. Após a análise do laudo/orçamento e sendo confirmada a causa do ocorrido, a Cemig efetuará o ressarcimento do dano ao cliente em até 20 dias corridos.