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Estado de Minas IPATINGA

Incêndio no Morro da Usipa persiste e 100 hectares já foram destruídos

As chamas já atingiram parte da mata pertencente a Coronel Fabriciano; um homem foi preso e confessou ter provocado o incêndio


15/09/2021 22:13 - atualizado 15/09/2021 22:19

As chamas conseguem ser vistas por moradores de bairros próximos
As chamas conseguem ser vistas por moradores de bairros próximos (foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental )
A mata próxima ao local conhecido como Morro da Usipa, em Ipatinga, no Vale do Aço, continua sendo destruída pelas chamas de um incêndio provocado nessa segunda-feira (13). Os trabalhos de combate serão retomados nesta quinta-feira. 

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De acordo com a Polícia Militar Ambiental, o local possui 350 hectares e, até o momento, cerca de 100 já foram queimados pelo fogo – o que equivale a cerca de 100 campos de futebol profissional. São terras de propriedade da siderúrgica Usiminas e também de área pública de Ipatinga e Coronel Fabriciano.  
Nessa terça-feira, equipes da PMA tentaram resgatar os animais da mata , mas não foi possível porque eles estavam muito assustados. Segundo o tenente Moura, da Polícia Militar Ambiental, os animais se refugiaram no restante da mata que ficou preservada. Até então, nenhum foi encontrado morto. 

Cerca de 100 hectares já foram atingidos pelas chamas
Cerca de 100 hectares já foram atingidos pelas chamas (foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental)


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Homem que provocou o incêndio é preso 

Um homem de 42 anos foi preso, na segunda-feira, por ter provocado o incêndio. De acordo com informações dos militares, ele é catador de recicláveis e confessou ter colocado fogo em um fio para retirar o cobre. A situação fugiu do controle quando as chamas atingiram a vegetação do local. Durante a prisão, os militares apreenderam um isqueiro com o indivíduo.
 
“Ele será enquadrado no artº 41 da lei 9.605, que trata do crime de incêndios florestais. Ficou constatado que ele não tinha a intenção de colocar o fogo na mata, foi um acidente. Portanto, responderá na forma culposa. Ele assinou o TCO (Termo circunstanciado de ocorrência)”, explicou o tenente Moura.


 


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