Procurado para o lazer dos belo-horizontinos e turistas, o Aquário da Bacia do Rio São Francisco, localizado dentro do Zoológico, reabriu nesta quinta-feira (16/9) após um ano e meio fechado desde o início da pandemia de COVID-19. Famílias que marcaram presença comemoram que mais uma opção de diversão foi retomada para levar as crianças.
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Neste calorão, ela conta que queria estar igual aos peixes: “Com inveja deles que estão na água geladinha”, brincou.
Leoni da Costa Silva, de 51, levou a família toda e os filhos, um de 13 anos e outro de 2 anos, que estão de férias. “Ficar dentro de casa neste calor não dá, eles são muito ativos e precisam de uma atividade. Agora vão chegar em casa cansados”, disse.
“É uma boa opção para diversão, a gente já queria vir e hoje tivemos esta oportunidade. Os meninos estão encantados com os peixes”, acrescentou.
Reabertura gradativa
Segundo Humberto Mello, gerente do Jardim Zoológico da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, a reabertura tem sido planejada com o monitoramento do boletim da COVID-19 em Belo Horizonte. “Como os indicadores apresentaram que a pandemia está sob controle, o zoológico vem abrindo gradativamente os espaços para visitação justamente para oferecer mais um entretenimento e nesta linha o aquário entrou”, afirmou.
“É um espaço que julgamos de fácil aglomeração e como os índices estavam altos, a gente resolveu optar pela reabertura gradativa. Abrimos a visita aos gorilas, a sala de répteis, o borboletário ainda está fechado porque também promove aglomeração, mas as pessoas podem ver de fora. Aos poucos a equipe interna analisa para voltar”, acrescentou.
Todo cuidado é monitorado. “Estamos seguindo o protocolo do zoológico com agendamento, diminuímos a quantidade de pessoas para evitar aglomeração, tem sido feito controle na portaria, obrigatoriedade do uso da máscara, temos fonte de álcool em gel e vamos vendo como o público se comporta”, informou.
Todo este cuidado é para evitar que a doença seja transmitida também para os animais. “Existe o registro da Covid em gorila e existe também o tratamento para este caso. E felinos, que tivemos notícia de um tigre com a doença no zoológico de Nova York, foi transmitida pelo cuidador. Em cima disso, entramos com todos os protocolos com eles, que são uso de máscara na hora de lidar, higienização constante na hora de distribuir o alimento. Todo um protocolo para que a gente pudesse cuidar bem dos animais e das pessoas”, explicou Humberto.
Sobre o aquário
O Aquário da Prefeitura – Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, busca promover a divulgação e a conservação de uma das principais bacias hidrográficas do Brasil, tem 2.400m² e abriga 22 tanques para peixes, ambientados com vegetação que reproduz as margens do “Velho Chico”.
É um espaço para os visitantes conhecerem novas espécies de peixes e obter informações sobre o São Francisco. Conta, ainda, com espaços de exposições lúdicas, laboratório, lagoa marginal, auditório, biblioteca, jardins, lanchonete e lojinha.
É um espaço para os visitantes conhecerem novas espécies de peixes e obter informações sobre o São Francisco. Conta, ainda, com espaços de exposições lúdicas, laboratório, lagoa marginal, auditório, biblioteca, jardins, lanchonete e lojinha.
Inaugurado no dia 5 de março de 2010, o Aquário Bacia do Rio São Francisco é resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o Ministério do Meio Ambiente. Ocupa uma área de aproximadamente 3.000 m², em dois pavimentos, e abriga 22 recintos (tanques) que, em seus variados tamanhos e formatos, contam com um total de mais de 1 milhão de litros de água.
Os recintos foram ambientados de forma a representar o Rio São Francisco, um dos mais importantes do país, propiciando as condições adequadas para manutenção de espécies sob cuidados humanos.
A maior atração do complexo é o “Aquário São Francisco”, com capacidade para 450 mil litros de água e que representa um "braço" do Velho Chico. Nele estão representados, de forma cenográfica, tanto a margem quanto o fundo do rio. A diversidade da vida também é representada através das relações complexas e dependentes da fauna, da flora e do homem.
A maior atração do complexo é o “Aquário São Francisco”, com capacidade para 450 mil litros de água e que representa um "braço" do Velho Chico. Nele estão representados, de forma cenográfica, tanto a margem quanto o fundo do rio. A diversidade da vida também é representada através das relações complexas e dependentes da fauna, da flora e do homem.
O Aquário da Bacia do Rio São Francisco é o maior entre os temáticos do Brasil e destaca várias riquezas culturais. Entre as 60 espécies de peixes que o visitante poderá conhecer estão dourados, curimatãs, matrinxãs, piaus, pacamãs, cascudos, lambaris, mandis, piranhas, pacus, curimbas, piabas, surubins e pirambebas. Além das nativas, o visitante poderá conhecer espécies exóticas como a carpa, a tilápia, o pacu-caranha e o tamboatá.
A infraestrutura é composta ainda por auditório, banheiros, espaços de exposição lúdicos, jardins, laboratório, lagoa marginal e lojinha.
Inaugurado no dia 5 de março de 2010, o Aquário Bacia do Rio São Francisco vem de uma parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o Ministério do Meio Ambiente. Ocupa uma área de aproximadamente 3 mil metros quadrados, em dois pavimentos, e abriga 22 recintos (tanques). Eles têm variados tamanhos e formatos e contam com um total de mais de 1 milhão de litros de água.
Mudança no agendamento
Ao contrário do que acontecia antes, quando o agendamento acontecia de hora em hora, a PBH agora só dá duas alternativas de marcação para acesso ao Zoológico de BH, ao Jardim Botânico e ao aquário: uma pela manhã (das 8h às 12h) e outra pela tarde (das 13h às 16h).
Segundo a prefeitura, o objetivo dessa mudança é “facilitar ao usuário a busca de ingressos disponíveis no sistema”. Além disso, “permitir que as pessoas se programem melhor para o deslocamento e que aproveitem ao máximo a visita dentro das suas possibilidades no dia”.
O agendamento não exclui a necessidade de pagar o ingresso de acesso ao aquário. A entrada custa R$ 8. O equipamento público estará aberto sempre entre quinta e domingo.
Regras
Para visitar a Zoobotânica, é obrigatória a imunização contra a febre amarela (com ao menos uma dose de vacina tendo sido aplicada ao longo da vida). Bebês com menos de 9 meses, por não poderem ser vacinados, não podem acessar os equipamentos.
O uso de máscara continua obrigatório por causa da COVID-19.