Uma operação nesta segunda (20/9) cumpriu 44 mandados de busca e apreensão em diversas cidades mineiras para coibir um esquema de comércio ilegal de carvão vegetal. De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), há indícios de ao menos nove crimes.
Ainda de acordo com o MP, a operação contou com apoio de 159 policiais militares, um oficial do Ministério Público e 17 agentes da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG), além do trabalho dos promotores de Justiça e servidores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Os 44 mandados de busca e apreensão se concentram nos municípios de Taiobeiras, Indaiabira, São Francisco, Icaraí de Minas, Ubaí, Brasília de Minas, São João da Ponte e Montes Claros, todos no Norte do estado.
Curvelo (Central), Diamantina (Jequitinhonha), Caetanópolis (Central), Sete Lagoas (Central), Matozinhos (Grande BH), Divinópolis (Centro-Oeste), Maravilhas (Central) e Pompéu (Centro-Oeste) também entraram na rota da operação.
Os trabalhos ganharam o nome de “Ouro Negro”. Ao menos 10 crimes já fazem parte das suspeitas das autoridades:
- organização criminosa
- guarda, depósito e transporte de carvão vegetal de origem nativa sem documento autorizativo
- falsidade ideológica
- uso de documento falso
- apropriação indébita majorada
- desobediência
- corrupção ativa
- corrupção passiva
- prevaricação
- lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores