O fato de Minas gerais arder em chamas em setembro, historicamente, já é conhecido pela população e pelas autoridades. O problema é que, neste ano, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) computa o mês com mais focos ativos de incêndios no estado desde 2011: 4.919.
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Incêndios florestais continuam a desafiar bombeiros em todo o estadoPesquisadores testam tecnologia que captura dióxido de carbono da atmosferaO que fazer quando a fumaça de incêndios florestais entrar em residênciasSetembro já concentra um quarto das ocorrências de incêndio de 2021Bombeiros continuam trabalho incansável para controlar incêndios em MinasBombeiro de Barbacena morre durante combate a incêndio em MinasPRF apreende caminhão com carga irregular de 30 mil litros de gasolinaAraxá tem 96% da população adulta imunizada com a 1ª dose contra a COVID-19Para efeito de comparação, a média histórica de setembro, iniciada em 1998, é de 3.301 focos ativos. Portanto, este mês está 49% acima da mediana do mês, de acordo com o instituto.
Na noite dessa terça (21/9), o Corpo de Bombeiros combateu incêndio no Bairro Cidade Jardim Taquaril, no Leste de Belo Horizonte. As chamas persistiram até por volta das 20h10. Até mesmo um helicóptero se deslocou ao local.
O incêndio ficou concentrado na Avenida Country Clube de Belo Horizonte, nas proximidades dos bairros Castanheiras e Pirineus. As chamas se alastraram rapidamente pela vegetação e chegaram perto de quatro casas.
Cinco viaturas se deslocaram ao local. Moradores chegaram a deixar suas residências para evitar o risco de queimaduras. A orientação dos militares foi para que os vizinhos acionem os bombeiros em caso de reignição do fogo.
Também há ocorrências em andamento em outras regiões de Minas Gerais. No Parque Estadual Pico do Itambé, entre as cidades de Serro e Santo Antônio do Itambé, na parte Central do estado, um incêndio persiste há três dias. Bombeiros e brigadistas estão no local.