Com pouco mais de 94 mil habitantes, Paracatu, no Noroeste de Minas Gerais, é mais um município no estado a sofrer com a
crise hídrica
. Nesta quarta-feira (22/9), a prefeitura decretou estado de calamidade pública pelo risco da falta d'água.
O prefeito Igor Santos cobrou ações da Copasa para minimizar a crise hídrica em Paracatu. Segundo o chefe do Executivo, a companhia prometeu colocar para funcionar poços artesianos. No entanto, segundo Santos, a medida ainda não foi tomada.
A Copasa disse, em nota, que o abastecimento de Paracatu está normalizado nesta quarta e que as faltas de água registradas são pontuais, como vazamento em redes de distribuição. “Nessas ocasiões, técnicos da companhia precisam interromper o fornecimento para determinado setor da cidade para corrigir o problema”, justificou.
A companhia disse que iniciou a segunda etapa das obras de setorização em agosto. O intuito do trabalho é dividir a cidade em partes menores para que não haja interrupção do fornecimento de água para todas as regiões em caso de manutenções nas redes. A previsão é que a obra fique pronta em 12 meses.
Também está em andamento, segundo a companhia, a construção de um reservatório de acumulação que tem previsão de ser concluído em 12 meses.
Sobre os poços artesianos, a Copasa disse que seis deles possuem previsão para entrar em operação em 2022.
“Em casos de desabastecimento decorrente do período de estiagem, a Estação de Tratamento de Água (ETA) da Companhia trabalhará com sua capacidade máxima, por 24 horas. Manobras operacionais também poderão ser feitas no sistema de distribuição. Além disso, a Companhia possui contratos vigentes com empresas fornecedoras de caminhões-pipa”, concluiu.
De acordo com o Executivo municipal, os reservatórios sob a administração da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) se encontram em baixos níveis. A Defesa Civil do município constatou apenas 45 centímetros de profundidade.
"É urgente que os poços artesianos profundos prometidos pela Copasa comecem a funcionar de forma imediata a fim de arrefecer e antecipar a crise. Não seremos submissos a Copasa e nem a nenhuma outra iniciativa que afronte o povo de Paracatu. Queremos sim, atuar e resolver este grave e complexo problema da falta d'água no município", disse o prefeito.
Igor Santos também afirmou que chegou a ter reuniões com a Copasa em fevereiro e em junho. De acordo com o decreto, é "recorrente" o desabastecimento hídrico sob a responsabilidade da companhia.
"A situação que agora se avizinha é grave e temos consciência de que podemos sofrer fortemente com a falta d'água. No que depender da gestão, a Copasa não terá um minuto de descanso", concluiu.
O decreto tem validade de 180 dias.
Outro lado
A Copasa disse, em nota, que o abastecimento de Paracatu está normalizado nesta quarta e que as faltas de água registradas são pontuais, como vazamento em redes de distribuição. “Nessas ocasiões, técnicos da companhia precisam interromper o fornecimento para determinado setor da cidade para corrigir o problema”, justificou.
A companhia disse que iniciou a segunda etapa das obras de setorização em agosto. O intuito do trabalho é dividir a cidade em partes menores para que não haja interrupção do fornecimento de água para todas as regiões em caso de manutenções nas redes. A previsão é que a obra fique pronta em 12 meses.
Também está em andamento, segundo a companhia, a construção de um reservatório de acumulação que tem previsão de ser concluído em 12 meses.
Sobre os poços artesianos, a Copasa disse que seis deles possuem previsão para entrar em operação em 2022.
“Em casos de desabastecimento decorrente do período de estiagem, a Estação de Tratamento de Água (ETA) da Companhia trabalhará com sua capacidade máxima, por 24 horas. Manobras operacionais também poderão ser feitas no sistema de distribuição. Além disso, a Companhia possui contratos vigentes com empresas fornecedoras de caminhões-pipa”, concluiu.