Jornal Estado de Minas

CPI

Polícia abre caixa da BHTrans


Com a presença de vários vereadores que compõem a CPI da BHTrans, a Polícia Civil verificou e fez a abertura, ontem, das oito caixas com documentos de contratos de licitação do transporte público de Belo Horizonte de 2008. Eles estavam desaparecidos, mas foram encontrados de forma misteriosa há 13 dias. O encontro dos parlamentares ocorreu na própria sede da empresa, no Buritis, na Região Oeste da capital.





Os documentos ficarão em poder da própria Polícia para perícia. O conteúdo poderá desvendar parte dos contratos feitos com empresas de ônibus em 2008. Eles eram procurados desde janeiro. “A Polícia Civil efetuou a busca e a apreensão e recolheu os documentos para que, a partir de agora, possamos ter o controle de quem tem acesso ou vai manipular os documentos. Também poderemos atestar se eles estão íntegros e intactos nas caixas”, afirma o delegado da Polícia Civil, Rômulo Dias, da Regional do Barreiro.

O responsável pela entrega da documentação foi Adilson Elpídio Daros, gerente exonerado da BHTrans, um dos investigados pela CPI instaurada na Câmara. Até então, as caixas haviam sido arquivadas num cofre da Central de Operações pelo presidente da empresa, Diogo Prosdocimi, que registrou um boletim de ocorrência. “O importante é que a Polícia Civil faça perícia desse material. Vamos nos reunir com o chefe da Polícia Civil para solicitar o esforço, uma força-tarefa, para digitalização dos documentos para que a CPI tenha acesso o mais rápido possível. A BHTrans virou caso de polícia”, destaca o presidente da CPI, vereador Gabriel Azevedo.


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