Bombeiros seguem no combate a incêndios em áreas verdes em Belo Horizonte e no interior do estado nesta quinta-feira (23/9). Nesta manhã, há pelo menos dois focos na capital.
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A operação precisou ser suspensa por causa da baixa visibilidade à noite, e o terreno acidentado. Os bombeiros voltaram ao local hoje às 5h para apagar os focos remanescentes.
A operação precisou ser suspensa por causa da baixa visibilidade à noite, e o terreno acidentado. Os bombeiros voltaram ao local hoje às 5h para apagar os focos remanescentes.
Há outras duas ocorrências de destaque no Norte de Minas. Bombeiros de Montes Claros e brigadistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF) continuam o combate aos incêndios florestais na zona rural do município de Gameleiras. “Os grandes focos já foram controlados, todavia, devido aos fortes ventos, há a necessidade de realizar o rescaldo e monitoramento para evitar reignição”, informou a corporação. Máquinas e caminhões-pipa das prefeituras de Gameleiras e Mamonas foram disponibilizadas às equipes.
Já os bombeiros de Januária atuaram em incêndios na Área de Proteção Ambiental (PA) Pandeiros, na região do Tejuco, zona rural do município, e também em Varzelândia.
Outro incêndio ocorre na APA Cochá e Gibão, zona rural de Bonito de Minas. Além dos bombeiros de Montes Claros e brigadistas do IEF, atuam no local brigadistas do Prevfogo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), aeronaves da Polícia Militar (PM), além do Exército.
As chamas atingem a vegetação nativa de veredas e o cerrado da AP. “Ainda não se tem a área queimada, mas os prejuízos ambientais são muito grandes”, diz o Corpo de Bombeiros.
Como o Estado de Minas mostra em sua edição de hoje, combinada com a seca de proporções preocupantes, Minas Gerais enfrenta uma temporada histórica de incêndios florestais. O mês de setembro já é o que registra mais focos ativos em uma década. Eram, até ontem, 5.027. Porém, como o mês ainda não terminou, o estado pode superar os 5.930 pontos de queimada contabilizados em 2011 ou mesmo o recorde absoluto: 7.489,registrados em 2003. A média histórica para o mês, com medições que começaram em 1998, é de 3.301.
O monitoramento feito via satélite difere dos dados computados pelo Corpo de Bombeiros, que também trabalha com estatísticas alarmantes. A corporação já tinha recebido, até ontem, o mesmo número de chamados registrado ao longo dos 12 meses de 2020. (Colaborou Leandro Couri)