Uma notícia falsa provocou os danos ao patrimônio público registrados na tarde desse domingo (26/9) no Bairro Alto Vera Cruz, na Região Leste de Belo Horizonte, informa a Polícia Militar.
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Ainda conforme o boletim de ocorrência, tudo aconteceu porque uma jovem de 18 anos espalhou fake news em grupos de moradores. A informação falsa tratava de um suposto homicídio cometido por policiais.
O protesto dos moradores aconteceu na Rua Fernão Dias, no Alto Vera Cruz. Segundo a PM, os agentes usaram equipamentos de menor potencial de dano para conter a manifestação.
Os policiais também alegam que foram recebidos com garrafadas, pedradas e fogos de artifício, além do dano à viatura e ao coletivo.
Durante a ocorrência, a jovem incitava os moradores contra a guarnição, especialmente contra uma militar.
Ao ser abordada, ela disse, segundo a PM, que havia ouvido falar que a polícia havia matado um homem no Alto Vera Cruz. Com o nome dele, os agentes descobriram que a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Leste o socorreu.
No equipamento de saúde, a enfermeira informou à polícia que o homem em questão deu entrada na UPA em estado grave e não resistiu após sofrer uma overdose, conforme o boletim de ocorrência.
Amigos que o levaram até a UPA disseram à equipe de saúde que consumiram cocaína e loló em grandes quantidades, ainda segundo a PM. A companheira dele confirmou a versão dessas pessoas e disse que o homem usava drogas com frequência.
Diante disso, os policiais deram voz de prisão à jovem que espalhou a notícia falsa. A ocorrência seguiu para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil.
Investigação
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que "instaurou procedimento para apurar a motivação e circunstâncias do fato".
A instituição de segurança pública confirmou a versão da PM de que a jovem "incitava populares a depredar patrimônio público, além de espalhar notícias, supostamente, falsas sobre a causa da morte de um morador".
O caso teve registro de calúnia. "A jovem foi encaminhada à Delegacia de Plantão I, onde foi ouvida e liberada, após a lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência, em que assumiu o compromisso de comparecer em audiência no Juizado Especial Criminal de Belo Horizonte", informou a PCMG.